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Angelina Jolie: “Antes de tudo sou mãe e depois, cidadã do mundo”

17 de maio de 2014

Por definição, as bruxas sempre foram cruéis e feias. Até que indiscutível beleza de Angelina Jolie chegou para mudar o clichê infundado, na pele de Malévola – que amaldiçoou a princesa de “A Bela Adormecida”. Pela primeira vez, Hollywood lhe entregou o papel de protagonista má no filme que contará uma nova versão da história da personagem, convertida pela Disney, em uma das mais sinistras na animação de 1959. Difícil dizer se “Malévola” irá ser um grande filme, mas independentemente da qualidade, ele tem despertado a curiosidade dos fãs da atriz, que contracenou também ao lado da filha, Vivienne, e de seus outros dois filhos.

“Não foi intencional. Todas as crianças de quatro anos tinham medo de me ver, portanto, eu não tive escolha senão tentar contracenar com a minha filha. Apesar de eu estar usando chifres e maquiagem, ela não tinha medo. Então, ela acabou sendo o rosto da princesa Aurora quando criança. Foi difícil convencê-la a ficar quieta e a atuar e, para mim, foi complicado interpretar o papel de má ao lado dela, mas a experiência foi muito divertida.”

A voz suave de Angelina, pôde ser ouvida através de um telefone que fica em sua sala de edições em Los Angeles – aonde está trabalhando como diretora em seu novo filme “Unbroken”. A anos luz de “Malévola”, este filme ela aceitou dirigir, principalmente, por ser algo “totalmente diferente do que eu já tinha feito”. “Unbroken” trata-se de uma superprodução cheia de efeitos especiais, através da qual a atriz, diretora e ativista, tornou-se a mulher que conseguiu concretizar este grande projeto, ficando acima até mesmo da única diretora premiada com um Oscar, Katheryn Bigelow.

“Foi muito difícil convencer os produtores de que eu poderia dirigir este filme”, explicou ela sobre “Unbroken”, cujo roteiro assinado pelos irmãos Coen é baseado na vida do corredor Louis Zamperini, que participou dos Jogos Olímpicos de Berlim e que se tornou prisioneiro de guerra pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, mas que sobreviveu, para contar ao mundo, a história de sua autobiografia de sucesso.

Foi ela quem se ofereceu para dirigir o filme, apesar de sua única experiência como diretora ter sido no documentário “A Place in Time” e no filme “Na Terra de Amor e Ódio” – um filme independente, com roteiro e financiamento próprios, sobre a guerra dos Balcãs, muito diferente de “Unbroken”.

“Aquele filme me preparou para esse. No primeiro filme, eu estava muito nervosa e me contentava com quase tudo. E no segundo, eu já sabia quais batalhas precisariam ser enfrentadas e quais não, e me tornei muito mais objetiva”.

A matéria completa pode ser lida em espanhol no site oficial do jornal El País.

Novas fotos de Angelina, feitas pelo fotógrafo Jason Bell para esta entrevista, foram adicionadas na Galeria do Angelina Fan Brasil.

Fotos:

• PHOTOSHOOTS (ENSAIOS FOTOGRÁFICOS) > 2014 > JASON BELL #2