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Jolie conversa com diretora de We Dare to Dream

15 de dezembro de 2023

Recentemente, a produtora de “We Dare to Dream”, Angelina Jolie, conversou com Waad Al-Kateab, diretora do longa, sobre o impacto do documentário com relação aos refugiados olímpicos.

“We Dare to Dream” mostra a história da equipe olímpica de refugiados que competiu nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, e que era formada por atletas apátridas do Irã, Síria, Sudão do Sul e Camarões.

Eles nadaram, correram e lutaram para chegar com segurança nos países anfitriões ao redor do mundo e isso é contado através da ótica pessoal de Al-Kateab, enquanto ela aceita a realidade de que nunca poderá retornar para a Síria – país onde nasceu.

O documentário estreou no Festival de Cinema de Tribeca em junho deste ano e teve uma exibição teatral qualificada para concorrer ao Oscar.

Depois que o documentário estreou em Tribeca, Angelina Jolie se juntou a “We Dare to Dream” como produtora executiva, buscando ajudar na promoção rumo ao Oscar.

Cinco meses depois, o cantor John Legend também assinou contrato para produção executiva com os co-fundadores. Além disso, Legend também escreveu, compôs e cantou uma música original para o documentário, intitulada “Don’t Need to Sleep”.

A Eurosport, que pertence a empresa “Warner Bros. Discovery”, recentemente adquiriu os direitos de transmissão do documentário em 54 países. Apesar da rede transmitir em toda a Europa e fora dela, o acordo também inclui outros territórios como Turquia, Ucrânia e Uzbequistão.

O streaming de “We Dare to Dream” também estará incluso no Discovery+ da Áustria, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Itália, Suécia, Países Baixos, Noruega, Reino Unido e Irlanda.

Infelizmente, no Brasil, o longa não está mais em exibição nos cinemas e ainda não encontra-se disponível nos canais de streaming.

Durante a conversa, Jolie se manifestou dizendo:

“Eu sempre fiquei muito emocionada com essa coisa… você sabe, quando eu comecei a conhecer outras pessoas, que eram refugiadas… alguém falou sobre isso. É como se fosse um “Mar da Humanidade”, que se movimenta no mundo de maneiras muito diferentes. E se trata de uma população. É um povo. Isso é muito… É realmente muito difícil conseguir explicar isso. Existem coisas que unem as pessoas aos seus países, coisas que as fazem dizer ‘nós somos desse país’, ‘nós somos desta raça’, ou ‘nós temos essa crença’ certo? São coisas que unem as pessoas. Mas o que une as pessoas deslocadas é algo muito diferente e muito extraordinário, de uma forma muito diferente e intensa. É algo muito diferente que acaba destacando a humanidade, a luta, a força de vida e a compreensão de aspectos sombrios sobre o ser humano. Assim como também, é uma forma muito linda através da qual as pessoas conseguem superar juntas. É uma família. É realmente uma família, é um povo. A população de refugiados, a população de pessoas deslocadas… Eu acho que hoje existem cerca de 110 milhões de pessoas no mundo que sabem o que é ser forçado a sair da sua terra natal e viver como deslocado. E essas pessoas tem isso em comum. Elas tem todos os motivos, pelos quais foram deslocadas, em comum. Então, o que você mostra e o que você representa… Eu fiquei muito emocionada quando descobri que existia uma equipe olímpica de refugiados porque, para mim, é como se eles fossem de um país em muitos aspectos”.

O vídeo completo tem cerca de 38 minutos de duração e pode ser assisto abaixo. As capturas da entrevista já foram adicionadas em nossa Galeria. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.

• Fonte: Variety

Vídeo:

Capturas:

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