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Jolie participa do segundo dia de Festival em Londres

25 de novembro de 2018

Neste sábado, dia 24 de Novembro de 2018, a cineasta norte americana, Angelina Jolie, foi novamente fotografada quando chegava até o British Film Institute para participar do segundo dia do PSVI Film Festival que aconteceu na cidade de Londres, no Reino Unido.

A Iniciativa de Prevenção à Violência Sexual em Conflitos (PSVI) foi co-fundada no ano de 2012 por Jolie juntamente com o ex-ministro britânico de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague. Os dois realizaram esta parceria que visa combater o uso do estupro e da violência sexual utilizados como arma de guerra em zonas de conflitos.

No segundo dia do evento, Jolie discutiu o papel das forças armadas na prevenção da violência sexual em conflitos juntamente com membros do conselho militar de gênero do Reino Unido implantado em operações de manutenção da paz, inclusive na República Democrática do Congo.

A Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR / ACNUR) também conversou com jovens cineastas sobre seus trabalhos e sobre suas experiências ao lidar com questões relacionadas a violência sexual em seus próprios países. O Festival reuniu um grupo de vários jovens cineastas talentosos oriundos de 18 países afetados pelo conflitos para uma série de workshops que tiveram como objetivo ajudar a melhorar suas habilidades de contar histórias.

Durante o anúncio oficial do evento, Jolie se manifestou em um comunicado dizendo:

“Os artistas e defensores dos direitos humanos muitas vezes correm riscos significativos para dizer a verdade sobre crimes praticados contra mulheres indefesas, crianças e homens durante a guerra. Os perpetradores de crimes de guerra costumam fazer coisas extremas para evitar que a verdade seja contada. Por isso, estou muito orgulhosa em apoiar os cineastas que irão participar do Festival. O estigma aumenta o sofrimento daqueles que sobreviveram ao estupro em zonas de guerra. É uma injustiça intolerável a nível humano e conseguir justiça para as vítimas desses atos doentios de violência é um grande obstáculo. Precisamos examinar e mudar as atitudes sociais arraigadas que tratam a violência sexual como uma consequência inevitável da guerra ou como um crime de menor importância – incluindo atitudes prejudiciais às mulheres.”

Fotos:

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