Jolie usa uniforme dourado nos sets de Os Eternos
7 de novembro de 2019
Nesta quinta-feira, dia 07 de Novembro de 2019, a atriz norte americana – Angelina Jolie – foi flagrada pelos paparazzis de plantão, usando um uniforme dourado e branco enquanto participava das gravações do mais novo filme da Marvel, “Os Eternos”.
As gravações estão, atualmente, acontecendo na Ilha de Fuerteventura, no Arquipélago das Canárias, na Espanha. Juntamente com Jolie, estavam também os atores Brian Tyree Henry e Gemma Chan.
Criados em 1976, “Os Eternos” são uma raça de super humanos criados pelos alienígenas Celestiais durante sua visita à Terra. Porém, ao mesmo tempo que conceberam este grupo, os experimentos genéticos dos Celestiais originaram também os Deviantes, uma espécie de face corrompida das suas primeiras criações.
O lançamento do filme está previsto para o dia 06 Novembro de 2020 e contará com a participação do Richard Madden (Ikaris), Kit Harington (Cavaleiro Negro), Kumail Nanjiani (Kingo), Lauren Ridloff (Makkari), Brian Tyree Henry (Phastos), Salma Hayek (Ajak), Lia McHugh (Sprite), Don Lee (Gilgamesh), Angelina Jolie (Thena), Gemma Chan (Sersi) e Barry Keoghan (Druig). A direção é de Chloé Zhao.
Saiba mais sobre a personagem interpretada por Angelina, clicando aqui.
Fonte: Daily Mail
Em nossa Galeria, foram adicionadas 16 fotos. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.
Fotos:
Jolie concede entrevista exclusiva à Harper’s Bazaar
6 de novembro de 2019
Nesta terça-feira, dia 05 de Novembro de 2019, a revista norte americana “Harper’s BAZAAR” publicou em seu website oficial uma entrevista exclusiva com nossa musa, Angelina Jolie. A atriz de 44 anos está na capa da edição de Dezembro de 2019 / Janeiro de 2020 da revista que chegará às bancas e lojas virtuais a partir do dia 19 de Novembro. Confira abaixo o artigo traduzido na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil.
Enquanto encerramos 2019 e esperamos 2020, a Harper’s Bazaar escolheu Angelina Jolie para embelezar nossa edição de final de ano porque, simplesmente, não há ninguém como ela. Jolie passou quase 20 anos trabalhando com a Agência da ONU para Refugiados, lutando pelos direitos e liberdades das pessoas desabrigadas e mais de 10 anos financiando escolas para meninas, do Afeganistão ao Quênia e Camboja. Ela é professora visitante na London School of Economics, e ensina estudantes sobre paz, segurança e sobre a luta pelos direitos das mulheres internacionalmente. Ela defende a saúde das mulheres – em particular, o tratamento para o câncer – com honestidade e clareza sobre suas próprias experiências de saúde nos últimos anos.
Aqui, ela escreve abertamente sobre suas “cicatrizes visíveis e invisíveis”, sobre sua luta pela liberdade ao redor do mundo e por que ela não se importa de compartilhar sua nova casa no Camboja com uma família de esquilos.
HB: Reconhecemos nessas fotos seu lado ousado e seu espírito livre que conhecemos desde há muito tempo. Essa é uma caracterização justa?
AJ: Meu corpo passou por muita coisa na última década, principalmente nos últimos quatro anos, e eu tenho as cicatrizes visíveis e invisíveis para mostrar. As invisíveis são mais difíceis de lidar. A vida dá muitas voltas. Às vezes você não está bem, vê aquelas pessoas que você ama sofrendo e, por isso, não pode ser tão livre e aberta quanto seu espírito deseja. Não é questão de ser algo novo ou antigo, mas sinto como se o sangue estivesse retornando ao meu corpo.
HB: Você sente que está se encontrando de novo?
AJ: A parte de nós que é livre, selvagem, aberta e curiosa, pode ser oprimida pela vida. Pela dor ou pelo trauma. Meus filhos conhecem meu verdadeiro eu e me ajudaram a encontrá-lo novamente e a abraçá-lo. Eles passaram por muita coisa. Eu aprendo com a força deles. Como pais, incentivamos nossos filhos a abraçar tudo o que são e tudo o que sabem em seus corações como certo, e eles olham para nós e querem o mesmo.
HB: Como mãe de seis filhos, em um mundo que a mídia social está em um palco público, sob um escrutínio implacável, como você ensina seus filhos a serem corajosos?
AJ: Conhecer o nosso verdadeiro eu é uma pergunta muito importante para todos nós. Especialmente para uma criança. Acho que as crianças precisam ser capazes de dizer: “Esse é quem eu sou e isso é o que eu acredito.” Não podemos impedi-las de sentir dor, mágoa e perda. Mas podemos ensiná-las a lidar melhor com isso.
HB: Como figura pública, como você lida com a frustração de ser constantemente incompreendida? Qual, você acha, que é o maior equívoco sobre você?
AJ: Eu tenho uma tatuagem: “Uma prece para o selvagem coração mantido em gaiolas”. Eu a fiz quanto tinha 20 anos. Estava com minha mãe uma noite e me sentia perdida. Eu me sentia inquieta – sempre. Eu ainda sou. Estávamos indo jantar e ela falou sobre o Tennessee Williams e o quanto ela amava as palavras dele. Ela me disse que ele escreveu isso, sobre o coração selvagem. Dirigimos até um estúdio de tatuagem e eu tatuei a frase no meu braço esquerdo. O que ela fez por mim, naquela noite, foi me lembrar que a natureza dentro de mim é boa e faz parte de mim. Eu vejo tanta beleza nas outras pessoas. Não quando elas estão fingindo ser algo diferente de seus verdadeiros eus. Não quando estão prejudicando os outros. Não quando elas mentem. Mas os selvagens. Os sentimentais, abertos, buscadores, que desejam ser livres. Os honestos. Porque qualquer outra coisa, é uma jaula impossível de se viver.
HB: Esta é a nossa edição de final de ano. Olhando para o futuro em 2020, você tem uma mensagem para nossos leitores?
AJ: Meu sonho para todos em 2020, é lembrar as pessoas sobre quem elas são e a ser quem são, independentemente do que possa estar atrapalhando sua capacidade de ser livre. Se você sentir que não está vivendo sua vida plenamente, tente identificar o que é ou quem está impedindo sua respiração. Identifique e lute contra o que quer que esteja lhe oprimindo. Essas coisas assumem várias formas e será uma luta diferente para cada um. Digo isso com um profundo entendimento de que, para muitas mulheres, a liberdade simplesmente não é uma opção. Seu próprio sistema, comunidade, família e governo trabalham contra elas e tudo isso faz parte daquilo que as silencia. Estou lendo o livro “No Visible Bruises” (Sem Feridas Visíveis, sem tradução oficial), que aponta que entre os anos de 2000 e 2006 mais mulheres americanas morreram por homicídio doméstico do que soldados americanos morreram no campo de guerra. É chocante que, em todo o mundo, o lugar mais perigoso para as mulheres, hoje, é o lar. Ainda existem mais de uma dúzia de países onde a violência contra uma esposa ou membro da família é legal. E mais de 10 países onde os autores de estupro ainda podem escapar da acusação, se casarem com a vítima. E existem mais de 70 milhões de pessoas deslocadas à força em todo o mundo, incluindo quase 26 milhões de refugiados. Nada disso é apenas “do jeito que o mundo é”. É algo monstruosamente desequilibrado. E nossa resposta não pode ser dar de ombros ou pensar apenas em nossos próprios países, porque estamos todos conectados. É hora de lutar. Se houver uma luta nesta vida, deve ser por liberdades e direitos.
HB: Isso soa rebelde.
AJ: Se ninguém nunca se rebelasse, nada mudaria.
HB: Como mulher, o que significa ser verdadeiramente livre? E viver com ousadia?
AJ: Uma vida plenamente vivida é muito difícil de se concretizar. E para muitas mulheres, isso é impossível por causa do que elas estão enfrentando. Todos os dias, tenho consciência de que tenho a liberdade de falar abertamente e de fazer minhas próprias escolhas. E a capacidade de incentivar meus filhos a explorar o mundo, incluindo o mundo das idéias e da expressão, sem que haja limites para o que eles possam estudar, conhecer ou imaginar-se fazendo no futuro. Acho que todos sabemos o que é ousadia quando a vemos. Nada me faz sorrir mais do que quando vejo alguém sendo totalmente ela mesma, com seu próprio estilo e caráter, seja qual for.
HB: Como você gostava de se vestir quando era mais jovem?
AJ: Na escola, eu não era uma pessoa popular, eu era punk. Eu adorava couro, vinil e meia arrastão. Esses eram meus três tecidos favoritos nos meus 20 e poucos anos. Lembro-me da primeira vez que usei calças de vinil. Eu estava esperando para fazer uma audição, sentada sob o sol de Los Angeles. Quando chegou a minha vez, minhas calças grudaram. Eu não consegui o papel. Mas eu amava aquelas calças. Eu usei algo semelhante quando me casei com Jonny [Lee Miller].
HB: As mulheres constantemente se sentem forçadas a viver de acordo com os padrões de “mãe perfeita” e “esposa perfeita”. Você acha que essa ideia de perfeição é perigosa e prejudicial para as mulheres?
AJ: Rotular as pessoas e colocá-las em caixas, não é liberdade. Diferença e diversidade são as coisas que eu mais valorizo – na minha família e nas outras pessoas. Não quero viver em um mundo em que todo mundo é igual e imagino que isso seja verdade para todos que estão lendo isso. Quero conhecer pessoas que nunca conheci antes e aprender coisas que não conheço. O desafio, hoje, é abraçar nossas diferenças. E não ser enganada pelos esforços em nos dividir, ou nos fazer temer os outros. Estamos vendo um recuo nos valores em todo o mundo. Muitos governos estão menos dispostos a defender os tipos de valores que as gerações anteriores lutaram e morreram para garantir. Quando os governos se afastam, as pessoas têm que liderar o caminho, pois estão em diferentes partes do mundo.
HB: Você já se sentiu restringida em sua própria vida?
AJ: Não me imagino desta forma. Na minha juventude, me concentrei naquilo que eu não tinha. Mas, quando viajei com pouco mais de 20 anos, meu despertar foi percebendo as liberdades que possuía em comparação com muitas pessoas ao redor do mundo. Eu vivi uma infância livre de guerra. E desde então, tive a liberdade de construir minha família, criar arte e interpretar os personagens que fiz. É uma das razões pelas quais investi nas escolas para meninas em diferentes países. Ver alguém – mais especificamente uma jovem com tanto potencial – ter sua liberdade negada é algo enfurecedor para mim. Não acho que viveremos em uma nova era pelos direitos das mulheres até que haja progresso. Até que as pessoas que estupraram e abusaram de mulheres e meninas na Síria, Myanmar e na República Democrática do Congo, por exemplo, sejam responsabilizadas. É por isso que o foco da Iniciativa de Prevenção à Violência Sexual é fazer pressão por um mecanismo internacional de responsabilização, um órgão que nos permita superar as barreiras da justiça para que as acusações aconteçam.
HB: Houve algum progresso em Hollywood, em relação ao #MeToo?
AJ: Como todos sabem, o ponto de partida habitual em qualquer situação como essa, é uma investigação independente, que deve ser feita por especialistas que podem analisar os fatos e identificar quais mudanças e proteções legais são necessárias, para que haja uma certa avaliação e responsabilização por especialistas independentes. Isso não aconteceu.
HB: Você construiu uma casa na selva cambojana e se tornou uma cidadã cambojana. Você pode nos contar sobre essa decisão? Quais foram alguns dos maiores desafios? E maiores recompensas?
AJ: Quando você tem uma mente agitada, como eu, você vai a lugares que te acalmam e eu acho isso no deserto ou na selva do Camboja. Quando fui ao Camboja, pensei que as pessoas ficariam endurecidas por terem sofrido tanta guerra e sofrimento. Mas, na verdade, foi o contrário. Eu os achei cheios de graça, luta e vida. É uma casa e uma sede para minha fundação. Havia desafios físicos, no entanto. Tivemos que eliminar quase 50 minas terrestres antes de podermos morar lá.
HB: Você viajou pelo mundo como atriz e Enviada Especial das Nações Unidas. Qual é o seu lugar favorito?
AJ: Meu lugar favorito é um lugar que nunca estive. Eu gosto de ser jogada no meio de algo novo. Eu gosto de estar fora do meu elemento. Quero que as crianças cresçam no mundo – não apenas aprendendo, mas vivendo e tendo amigos em todo o mundo. No próximo ano, iremos inaugurar uma casa na África.
HB: Você vai voltar para o Camboja em breve?
AJ: Recebemos um telefonema outro dia informando que esquilos se mudaram para dentro de casa. Eles perguntaram se deveriam removê-los e Vivienne deixou bem claro que precisávamos cobrir os fios e deixá-los ficar. No entanto, as cobras locais podem ter suas próprias opiniões sobre isso. A última vez que fiquei lá, ouvi gritos no corredor porque um amigo havia encontrado um lagarto gigante debaixo do travesseiro. Claramente, os animais estão lá mais do que eu, e eles sentem que é a casa deles.
HB: Você fala sobre querer incentivar seus filhos a explorar o mundo, incluindo o mundo das idéias e da expressão. Você pode dar um exemplo específico de um momento em que você e sua família se confrontaram pessoalmente com esses tipos de limites sociais não mencionados?
AJ: Eu adoraria morar no exterior e o farei assim que meus filhos tiverem 18 anos. Agora, eu estou tendo que ficar onde o pai deles escolhe morar.
HB: Você diz que quer liberdade para os outros. O que você quer dizer?
AJ: Sim e não apenas para aqueles que são oprimidos ou vivem com direitos limitados. Costumo perguntar as pessoas: “O que você sempre quis fazer?” Noventa por cento das vezes é uma meta alcançável e algo que elas admitem que já poderiam ter feito. Acho que o desafio é se perguntar o que você sempre quis fazer e, então, fazer isso. Não fique confortável com o que geralmente é aceito, mas encontre algo novo. Encontre seu oxigênio, sua originalidade, sua própria voz. Viva mais plenamente. Rebele-se. Resista. Questione. Seja curioso. Explore. Vá para além daquilo que é confortável para você. Diga o que você tem medo de dizer. Largue esta revista e faça hoje uma coisa que você nunca fez antes.
Fonte: Harper’s BAZAAR
Fotos:
Jolie estampa capa da revista Harper’s BAZAAR
5 de novembro de 2019
Nesta terça-feira, dia 05 de Novembro de 2019, a revista norte americana “Harper’s BAZAAR” publicou em seu website oficial uma entrevista exclusiva com nossa musa, Angelina Jolie.
A atriz de 44 anos está na capa da edição de Dezembro de 2019 / Janeiro de 2020 da revista que chegará às bancas e lojas virtuais a partir do dia 19 de Novembro.
Além disso, a revista também publicou fotos de Jolie em um novo Ensaio Fotográfico (Photoshoot) realizado pela renomada fotógrafa Sølve Sundsbø.
As fotos já foram adicionadas em nossa Galeria. A entrevista, no entanto, estará disponível no site em breve. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso aos álbuns.
Fonte: Harper’s BAZAAR
Fotos:
Jolie passeia de barco com os filhos nas Ilhas Canárias
3 de novembro de 2019
Neste sábado, dia 02 de Novembro de 2019, a atriz norte americana, Angelina Jolie, aproveitou o dia para descansar das filmagens de “Os Eternos” e levou quatro – Zahara, Shiloh, Knox e Vivienne – de seus seis filhos para passear de barco pela região das Ilhas Canárias, na Espanha.
Jolie está no arquipélago, na companhia dos filhos, enquanto participa das gravações do mais novo filme da Marvel. Em nossa Galeria foram adicionadas 25 fotos. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.
Fotos:
Jolie e os filhos fazem compras em Fuerteventura
29 de outubro de 2019
Nesta segunda-feira, dia 28 de Outubro de 2019, a mamãe Angelina Jolie levou três – Zahara, Knox e Vivienne – de seus seis filhos para fazer compras pela cidade de Fuerteventura, Ilhas Canárias, na Espanha.
A atriz encontra-se no arquipélago das Canárias, pois atualmente participa das gravações do mais novo filme da Marvel, “Os Eternos”.
Em nossa Galeria, foram adicionadas várias fotos. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso aos álbuns.
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Jolie fala sobre o câncer em novo artigo para a Time
27 de outubro de 2019
Por Angelina Jolie
Eu perdi minha avó e minha mãe para o câncer de mama. Lembro-me de uma vez, de estar segurando a mão da minha mãe enquanto ela fazia quimioterapia, quando ela começou a ficar roxa e eu tive que correr para chamar a enfermeira. Agora, existem novas maneiras de identificar qual medicamento quimioterápico é melhor para cada paciente, resultando na diminuição dos horríveis efeitos colaterais. Diminuição. Muitas vezes ainda é muito difícil para o corpo.
Minha mãe lutou contra o câncer por quase uma década. Enquanto eu estava no corredor do hospital esperando o corpo da minha mãe ser liberado e ser levado para ser cremado, sua médica me disse que ela havia prometido a minha mãe, que iria garantir que eu fosse informada sobre minhas opções médicas. Anos depois, pude fazer um teste genético que revelou que eu possuía um gene, o chamado BRCA1, que me predispõe ao câncer. O teste chegou tarde demais para as outras mulheres da minha família.
As mulheres, normalmente, têm o risco de 13% de desenvolver câncer de mama ao longo da vida. Eu tinha um risco estimado de 87% de desenvolver a doença e um risco de 50% de desenvolver câncer de ovário. Por causa do meu alto risco, os especialistas me recomendaram cirurgias preventivas. Fiz uma dupla mastectomia e depois removi meus ovários e minhas trompas de Falópio, reduzindo, significativamente, embora não removendo por completo, o risco de desenvolver câncer.
Nos anos que se seguiram às minhas cirurgias, houve mais progressos. Tecnologia e ciência estão convergindo de uma forma que levarão as descobertas para as clínicas – e para nossas casas – no ritmo mais rápido em toda história humana. Os testes genéticos tornaram-se mais acessíveis e mais baratos, embora ainda não sejam assim para todos.
Os avanços na área da imunoterapia mostram que agora existem tratamentos direcionados, como os inibidores do ponto de verificação, que ajudam a bloquear a “capa da invisibilidade” que as células cancerígenas possuem, para evitar ataques imunológicos. Os inibidores de PARP, quando usados em combinação com a imunoterapia, podem melhorar as chances de sobrevivência de pacientes com câncer de mama e ovário.
Em uma recente visita ao Instituto Curie, principal hospital de câncer e centro de pesquisa da França, eu conheci alguns médicos e cientistas que estão trabalhando para desenvolver novos tratamentos, o que significa que mais pessoas sobreviverão ao câncer no futuro e poderão viver uma vida melhor durante a doença.
Uma artista amiga minha, sobreviveu recentemente ao câncer de mama. Ela não tinha histórico familiar da doença, mas desenvolveu-a aos 30 anos. Ela pesquisou sobre todos os últimos avanços e procedimentos. Ela escolheu fazer uma mastectomia, removendo a mama e o mamilo. Ela congelou seus óvulos antes de passar pela quimioterapia e depois passou por uma cirurgia de reconstrução. Ela documentou seu tratamento através de sua arte, encontrando uma saída criativa para interpretar sua experiência e compartilhá-la com outras pessoas.
Mas enquanto histórias como essas devem nos dar esperança, ainda temos um longo caminho a percorrer. Atualmente, não há um teste de triagem confiável para o câncer de ovário ou de próstata, por exemplo, e nenhum tratamento direcionado eficaz para as formas mais agressivas do câncer de mama, conhecidas como o câncer triplo negativo.
O que eu compreendi, após refletir sobre minhas próprias experiências e as de outras pessoas que conheci, é que, embora devamos continuar pressionando pelo avanço, os cuidados não se resumem apenas a tratamentos médicos. Trata-se também sobre segurança, dignidade e apoio oferecidos às mulheres, estejam elas lutando contra o câncer ou tentando gerenciar outras situações estressantes. E com muita frequência, elas não recebem o suficiente.
Muitas vezes me perguntam como minhas escolhas médicas e, por falar publicamente sobre elas, me afetaram. Simplesmente sinto que fiz escolhas para melhorar minhas chances de estar aqui, para ver meus filhos crescerem e se tornarem adultos e para poder conhecer meus netos.
Minha esperança é a de estar o máximo de anos que eu puder na vida deles e estar aqui para eles. Agora, eu vivi mais de uma década sem uma mãe. Ela conheceu apenas alguns de seus netos e muitas vezes estava doente demais para brincar com eles. É difícil para mim, considerar que qualquer coisa nesta vida é divinamente guiada, quando penso em quanto as vidas dos meus filhos teriam sido beneficiadas se tivessem vivido um tempo ao lado dela, com a proteção de seu amor e de sua graça. Minha mãe lutou contra a doença por uma década e chegou aos 50 anos. Minha avó morreu aos 40. Espero que minhas escolhas me permitam viver um pouco mais.
Eu uso um adesivo para hormônios e preciso fazer exames de saúde regularmente. Vejo e sinto mudanças no meu corpo, mas não me importo. Estou viva e, por enquanto, estou gerenciando todos os diferentes problemas que herdei. Sinto-me mais conectada com outras mulheres e, muitas vezes, tenho conversas profundamente pessoais com pessoas que mal conheço sobre saúde e família.
As pessoas também perguntam como me sinto sobre as cicatrizes físicas que carrego. Acho que nossas cicatrizes nos lembram sobre o que vencemos. Elas fazem parte das características que tornam cada um de nós único. Essa diversidade é uma das coisas mais bonitas da existência humana. As cicatrizes mais difíceis de suportar são muitas vezes invisíveis, as cicatrizes na mente. Todos os pacientes que conheci no Instituto Curie disseram que o cuidado e apoio de seus entes queridos eram os fatores mais importantes com relação às suas capacidades de lidar com a doença. E aqui a imagem é globalmente preocupante, principalmente para as mulheres.
As mulheres são o maior grupo de pessoas afetadas pelo transtorno de estresse pós traumático de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A depressão unipolar é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens em todo o mundo. Mais mulheres que homens são afetadas por ansiedade, sofrimento psicológico, violência sexual e violência doméstica. E mais da metade das mulheres mortas em todo o mundo, morreu nas mãos de um parceiro ou de um membro da família, de acordo com as últimas estatísticas. Os fatores responsáveis pela falta de saúde mental das mulheres, de acordo com a OMS, incluem discriminação, excesso de trabalho, pobreza, desnutrição, baixo status social e responsabilidade incessante pelos cuidados de outras pessoas.
Por isso, eu aprendi que, quando se trata da saúde das mulheres, os avanços médicos são apenas uma parte do problema. A saúde mental, emocional e a segurança física são igualmente importantes. Sem isso, pode haver uma falsa sensação de que uma mulher está sendo cuidada quando, na verdade, ela está desmoronando por causa das outras pressões em sua vida que não recebem nenhuma atenção. Agora, eu entendo que, muitas vezes, nos concentramos no câncer ou em uma doença específica, que afeta uma mulher em particular, mas perdemos o diagnóstico maior: sua situação familiar, sua segurança e se ela está sofrendo um estresse que prejudica sua saúde e dificulta seus dias.
Nenhuma pessoa deve sentir um nível de preocupação e pressão tão intenso que afete sua saúde. Mas muitas sentem. E alguém não deve chegar a adoecer para percebermos que é necessário cuidar delas e não prejudicá-las.
Minha mãe parecia estar tranquila quando soube que tinha câncer. Agora vejo que, em parte, era porque, depois de muitos anos de estresse e luta, as pessoas eram forçadas a ser gentis. Durante os anos mais altos de estresse em minha própria vida, eu desenvolvi pressão alta e precisei receber tratamento por hipertensão.
Quando falamos de igualdade para as mulheres, geralmente é sobre os direitos retidos que devem ser dados a nós coletivamente. Cada vez mais, vejo isso em termos de comportamento que precisam parar. Pare de fechar os olhos ao abuso sofridos pelas mulheres. Pare de bloquear a capacidade das meninas de obter educação ou de acessar os serviços de saúde. Pare de forçá-las a se casar com uma pessoa que você escolheu para ela, principalmente quando ainda são crianças. Ajude as meninas a conhecer seu valor. Ajude as mulheres que você conhece a se sentirem seguras. E antes que uma mulher esteja no hospital, morrendo, e essa realidade seja escrita em uma folha de diagnóstico, olhe nos olhos dela e avalie a vida que ela está vivendo e como ela pode ser menos estressante.
Todas as descobertas médicas que prolongam nossas vidas são bem vindas. Mas os corpos que esperamos curar também precisam ser respeitados e poupados a danos evitáveis. Somente se nos sentirmos seguros e cuidados, é que algum de nós poderá alcançar todo o seu potencial.
Jolie, editora colaboradora da TIME, é atriz ganhadora do Oscar e Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para Refugiados.
Fonte: TIME
Na última semana, os estúdios da Walt Disney liberaram mais um featurette de “Malévola: Dona do Mal”, intitulado “Meet The Dark Fey” (Conheça os Seres das Trevas). No vídeo, Angelina Jolie aparece falando:
“A Malévola nunca conheceu alguém da sua espécie. Eu amo o fato de ser algo sobre o nosso povo, que é diferente e que deve se orgulhar por ser diferente”
O filme estreou dia 17 de Outubro nos cinemas brasileiros e ainda está em exibição nos cinemas.
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Fotos:
Jolie aterriza nas Ilhas Canárias para gravar Os Eternos
26 de outubro de 2019
Nesta sexta-feira, dia 25 de Outubro de 2019, Angelina Jolie aterrizou nas Ilhas Canárias, na Espanha, para participar das gravações do novo filme da Marvel, “Os Eternos”.
A atriz foi flagrada pelos paparazzis e por fãs quando deixava o Aeroporto de Fuerteventura e caminhava em direção ao carro, na companhia de seguranças.