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Jolie envia carta a líderes do Congresso norte americano

5 de maio de 2020

A atriz e humanitária, Angelina Jolie, está fazendo pressão para o congresso aumentar a assistência alimentar às famílias nos Estados Unidos, já que a pandemia de coronavírus mantém milhões de pessoas em suas casas e as crianças fora das escolas, onde muitas recebem refeições gratuitas.

A vencedora do Oscar, que é conhecida por seu trabalho internacional com os refugiados e com a preservação dos direitos humanos, escreveu uma carta endereçada aos principais líderes do congresso norte americano – que foi exclusivamente compartilhada hoje pelo website oficial do jornal “USA Today”.

Na carta – enviada no dia 20 de Abril a Presidente da Câmera, Nancy Pelosi, a Kevin McCarthy, Mitch McConnell e Chuck Schumer – Jolie pediu que os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (Supplemental Nutrition Assistance Program – SNAP) sejam aumentados para ajudar as crianças que passam fome, já que as escolas estão fechadas e os pais encontram-se desempregados.

Muitas das crianças mais vulneráveis da America do Norte perderam quase 740 milhões de refeições escolares, devido ao fechamento das instituições de ensino, em razão da rápida disseminação do corona vírus. Com os pais enfrentando dificuldades relacionadas aos empregos e salários que foram perdidos, muitas dessas crianças estão passando fome. Embora o fortalecimento do Programa de Assistência Nutricional Suplementar não alivie todos os desafios que as famílias de baixa renda estão enfrentando, durante esta emergência de saúde pública, ajudará a garantir que menos crianças durmam com fome em nosso país.

O Congresso aumentou os benefícios da assistência alimentar em mais de US$15 bilhões em meio à pandemia, mas Jolie e seus defensores argumentam que é necessário mais, uma proposta que os democratas tem igualmente exigido, mas que não conseguiram aprovar com os republicanos, na última rodada de financiamento aprovada no final do mês passado.

Quase a metade de todas as crianças que frequentam escola pública nos EUA, depende de refeições gratuitas ou de refeições a preço reduzido. Enquanto as escolas de todo o país tentaram continuar fornecendo almoços rápidos para os necessitados, algumas suspenderam esses programas ou os limitaram, pois os trabalhadores acabaram contraindo a COVID-19.

Antes de enviar a carta, a estrela “Malévola” conversou sobre a assistência alimentar, de como ela historicamente funcionou, sobre as mudanças que foram feitas durante o governo Trump e sobre as mudanças que foram promulgadas em meio à pandemia, durante uma videoconferência realizada entre bancos de alimentos locais e outras organizações.

As organizações que participaram da videoconferência, recebem ajuda da “No Kid Hungry”, uma organização sem fins lucrativos que combate a fome na infância nos Estados Unidos e que fornece subsídios de emergência a grupos e escolas da comunidade local durante toda a pandemia, visando ajudar as crianças a terem refeições gratuitas.

Os responsáveis pelas organizações registraram os cortes observados nos programas de assistência alimentar do governo Trump e explicaram como os aumentos de curto prazo, que foram passados pelo Congresso, não seriam suficientes para atender às necessidades das famílias em todo o país, principalmente porque as escolas permanecem fechadas.

Na videoconferência realizada em 16 de abril, Jolie – que é Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (UNHCR / ACNUR) e mãe de seis filhos – refletiu sobre suas viagens ao redor mundo, através das quais testemunhou a fome em países subdesenvolvidos, e sobre sua descrença de que as famílias nos EUA estavam lutando com problemas semelhantes problemas. No vídeo, Jolie disse ao grupo:

Eu sabia que havia problemas na América do Norte. Eu sabia que havia pobreza. Mas eu não consegui acreditar quando soube quantas crianças, em idade escolar, dependem de uma refeição para não passar fome. Fiquei tão enojada com o fato de chegarmos a esse ponto como país.

No mês passado, os democratas propuseram um aumento de 15% nos benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar e o programa de cupons de alimentos, durante as negociações de um projeto de lei que reabastecia os fundos de um programa de empréstimos para pequenas empresas. Embora várias demandas democratas, como mais dinheiro para hospitais e a exigência de que alguns empréstimos sejam destinados a empresas menores sem relações bancárias, cheguem à conta final de US $ 484 bilhões, o aumento da assistência alimentar não foi aceito.

Os líderes do Congresso ainda estão discutindo outro grande pacote de estímulos que visa ajudar o país a se recuperar, além disso, houve sugestões de que um projeto de lei possa ser apresentado em breve, embora a data ainda não esteja definida. É provável que o aumento dos benefícios do SNAP apareça novamente como uma das principais disposições do projeto, juntamente com o pagamento do adicional de periculosidade para os trabalhadores da linha de frente e mais dinheiro para os governos e infraestrutura estaduais e locais.

Fonte: USA Today

 

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Artigos by Angelina/ Escritora/ TIME

Em artigo, Jolie fala sobre criação dos filhos

27 de abril de 2020

Nesta sexta-feira, dia 24 de Abril de 2020, a cineasta norte americana e Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR / ACNUR), Angelina Jolie, escreveu mais um artigo para a renomada revista TIME, da qual é escritora colaboradora, e falou sobre a criação dos filhos. Confira a matéria traduzida na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil.

Escrito por Angelina Jolie

Queridos pais,

Eu estou pensando em vocês. Eu imagino o quanto cada um de vocês está tentando conseguir superar esses dias. O quanto você quer que seus entes queridos consigam passar isso. O quanto você se preocupa. O quanto você planeja. Como você sorri para eles quando, por dentro, às vezes se sente como se estivesse desmoronando.

Eu não fui uma jovem muito estável. Na verdade, nunca pensei que pudesse ser mãe de alguém. Lembro de quando tomei a decisão de me tornar mãe. Não foi difícil amar. Não foi difícil me dedicar a alguém e a algo maior que minha própria vida. O difícil foi saber que, a partir de agora, eu precisava ser aquela pessoa que garantisse que tudo estaria bem. De gerenciar a fazer funcionar. Da comida, à escola e à medicina. Independentemente do que acontecesse. E ser paciente.

Percebi que parei meu devaneio constante, em vez disso, sempre passei a estar pronta para qualquer interrupção no que eu estava fazendo ou pensando, para atender uma necessidade. Era uma nova habilidade para adquirir.

Então agora, no meio dessa pandemia, penso em todas as mães e pais com filhos em casa. Todos esperam que possam fazer tudo certo, responder a todas as necessidades e permanecer calmos e positivos. Uma coisa que me ajudou é saber que é impossível.

É uma coisa formidável descobrir que seus filhos não querem que você seja perfeita. Eles só querem que você seja honesta. E que esteja fazendo o seu melhor. De fato, quanto mais espaço eles tiverem para crescer com relação àquilo que você é fraca, mais fortes eles podem se tornar. Eles te amam. Eles querem te ajudar. Então, no final, esta é uma espécie de equipe que você forma. E de certa forma, eles também estão criando você. Você cresce junto.

Fonte: TIME

Artigos by Angelina/ Entrevistas/ Escritora/ TIME/ Vídeo

Jolie participa de cúpula virtual organizada pela TIME

23 de abril de 2020

Nesta quinta-feira, dia 23 de Abril de 2020, a cineasta norte americana e Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR / ACNUR), Angelina Jolie, participou da cupula virtual “TIME 100: Finding Hope” (Encontrando Esperança), organizada pela renomada revista TIME de qual é escritora colaboradora.

Jolie falou com o editor chefe da revista, Edward Felsenthal, em uma vídeo conferência. Os dois conversaram sobre o último artigo escrito por ela sobre o qual a atriz fala a respeito dos reflexos do corona vírus na vida das crianças ao redor do mundo.

O coronavírus mostrou “as falhas dos nossos sistemas em todo o mundo”, disse Jolie à Felsenthal. “Mesmo antes da pandemia, 258 milhões de crianças em todo o mundo estavam fora da escola, 30 milhões foram deslocadas e só nos Estados Unidos mais de 11 milhões de crianças enfrentavam grave instabilidade alimentar, explicou ela. “Nunca deveríamos ter crianças vulneráveis no mundo”, disse ela.

Agora que o vírus fechou as escolas, colocou as pessoas em quarentena dentro de suas casas e levou a déficits econômicos generalizados, as crianças estão sofrendo ainda mais com esses e outros problemas.

“Este é um momento de indignação”, disse Jolie. “Para grandes mudanças em todo o mundo.”

Para muitas crianças, a escola é mais do que apenas um lugar para aprender, explicou Jolie – é um lugar que pode fornecer sua única refeição nutritiva do dia, oferecendo uma rede de apoio de colegas e uma fuga dos ambientes domésticos insalubres. Para as crianças que vivem com um agressor, a escola também é um lugar para que “os hematomas sejam notados”, continuou ela. Agora que precisam ficar em casa, os especialistas temem que o abuso infantil passe despercebido.

Felsenthal e Jolie também discutiram como o trabalho humanitário continuou durante a pandemia. “Milhares de colegas do UNHCR ainda estão trabalhando na linha de frente nos campos de refugiados e, embora os campos ainda não tenham experimentado um surto do vírus, os especialistas temem que, se isto ocorrer ocorrer, ele deve “se espalhar muito rapidamente”. “Este é realmente um momento assustador”, acrescentou.

Ainda assim, Jolie disse que acredita que o mundo pode se unir. “Eu acredito na humanidade. Eu tenho esperança. E acho que não podemos nos dar ao luxo de não ter esperança ”, disse ela a Felsenthal. “Acho que, quando as pessoas estão conscientes, se puderem seguir um caminho que as ensine sobre como ajudar e sobre como fazer, elas o farão”.

Fonte: TIME

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Artigos by Angelina/ Entrevistas/ Escritora/ TIME

Jolie entrevista Mariane Pearl para a TIME

16 de abril de 2020

Nesta terça-feira, dia 14 de Abril de 2020, pela renomada revista TIME, Angelina Jolie entrevistou Mariane Pearl e falou sobre superação de trauma e sobre a busca pela verdade. Confira o artigo traduzido na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil.

Conheço Mariane Pearl há quinze anos, como amiga, mãe, jornalista, defensora das vozes das mulheres e de um espírito invencível. Nós nos conhecemos por uma preocupação em comum pelas pessoas deslocadas e, em 2007, tive o privilégio de participar de um filme baseado em seu livro “A Mighty Heart”. Dezoito anos depois que seu amado marido, o repórter Daniel Pearl, do Wall Street Journal, foi assassinado pelas mãos de terroristas no Paquistão, conversei com ela sobre a superação de traumas, sobre a criação de uma criança após uma tragédia e a perspectiva dela sobre os eventos mundiais.

Liguei para você assim que soube que um tribunal no Paquistão anulou as condenações dos quatro homens acusados de matar Danny, considerando-os culpados de sequestro, mas não de assassinato. Os homens foram tardiamente presos. Você falou, no entanto, sobre as pessoas da Espanha – onde você mora – que estão sofrendo no hospital sem suas famílias. Isso me dizia muito que você estava pensando nos outros. Você poderia compartilhar sua opinião sobre a decisão do Tribunal?

Os fatos são claros e os responsáveis pela morte de Danny merecem a prisão. Outro dia, o padrinho de Adam me ligou do Paquistão. Ele queria compartilhar que todos, tanto no seu ambiente profissional quanto no privado, ficaram indignados com a tentativa de reverter a sentença de Omar Sheikh. Isso significa tudo para mim. Quando deixei o Paquistão grávida de Adam, centenas de cidadãos paquistaneses escreveram para mim, passando seus nomes e contatos para que eu pudesse ver que eles não temiam represálias por nos apoiar. Não estou interessada em vingança seguindo os termos dos terroristas. O que mais importa é como as outras pessoas reagem, é aí que temos uma margem para crescer como mundo: o senso de integridade de cada indivíduo é nossa fonte coletiva de esperança.

Você pode falar um pouco mais sobre isso?

O terrorismo teria vencido se eu tivesse perdido minha fé na humanidade, mas aconteceu o contrário. Acredito ainda mais no potencial das pessoas de permanecerem dignas, empáticas e acredito em pessoas que lutam pela justiça e pelo bem maior. Quanto mais os terroristas odeiam, mais eu amo, quanto mais eles espalham o medo, mais eu espalho a esperança. Enquanto isso, Adam abraça a vida, e Sheikh nunca foi capaz de reivindicar o legado de Danny. Adam quer estudar física e filosofia. Ele também é um talentoso guitarrista e artista gráfico que está aprendendo árabe por conta própria. Ele está indo para Harvard. Nós vencemos esta guerra, eu e todos aqueles, como você, que ajudaram ele a crescer. P.S. Eu disse a Adam que estou fazendo ele passar vergonha, mas a culpa é toda sua. Ele disse que tudo bem.

Me lembro como se fosse ontem, de Maddox e Adam sentados em seu apartamento em Nova York assistindo o o filme “Mogli: O Menino Lobo” enquanto estávamos tentando fazer macarrão. E agora eles são estudantes universitários. Costumo pensar no fato de que, quando você perdeu Danny, estava grávida de Adam. Houve uma promessa que você fez a si mesma, ou a ele, que ajudou você a passar por tudo aquilo?

Quando nos casamos, Danny escreveu um voto de casamento que dizia: “Transforme nossas vidas em uma obra de literatura”. Depois que ele faleceu, entendi o que ele realmente queria dizer além do pensamento romântico em si. Prometi a ele honrar nossa narrativa de paz e compreensão. Prometi continuar ouvindo o Led Zeppelin pelas manhãs. E que eu revidaria toda vez que o desespero e a dor surgissem na minha cabeça, aconselhando-me a desistir de mim e dos outros. Prometi continuar explorando a raça humana e, através da narrativa, lançar uma luz sobre as pessoas que são contra o terror. Quanto a Adam, quando ele nasceu, meu primeiro pensamento foi uma promessa: que eu guardaria sua integridade e liberdade com tanta ferocidade quanto um daqueles leões esculpidos de duas cabeças e cuspidores de fogo que adornam a entrada de nosso prédio.

Como você fala com as crianças sobre as difíceis realidades?

Acredito em levar as crianças a sério, respeitando seus direitos de serem crianças. Na minha própria família, o suicídio de meu pai permaneceu em segredo até os 17 anos. Quando adolescente, eu sabia que ele não tinha morrido apenas por acidente, como me disseram, e isso foi muito assustador. Quando descobri sua nota de suicídio, foi um alívio estranho, mas poderoso. Quando eu descobri isso, nós ainda não tínhamos permissão para conversar sobre ele. Acredito que uma comunicação adequada teria me poupado muita angústia. As crianças não pertencem a ninguém além de si mesmas e têm direito a suas realidades.

Cada situação e trauma é diferente. Você tem algum conselho ou reflexão para as pessoas que estão passando por coisas difíceis nesse momento?

É muito difícil dar conselhos em geral porque a dor é muito específica. As dificuldades tendem a moldar a vida das pessoas e é nosso trabalho, como seres humanos, dar-lhes significado e esclarecer por qual motivo é que viemos a este mundo.

Danny foi alguém que dedicou sua vida à busca da verdade. Você e ele compartilharam a mesma opinião sobre jornalismo? Você ainda tem a mesma fé?

Eu acredito em jornalismo. Minha fé nunca vacilou. Isso não quer dizer que não tenhamos sérios problemas com isso hoje, que vão da economia aos ataques sistêmicos à verdade. Mas a ética era o nosso cimento e ainda é para mim.

Você escreveu sobre como é fácil, para os terroristas, manipular a mídia. Isso ainda é uma preocupação?

Nós somos muito previsíveis. É por isso que os criminosos realizam suas ações a tempo de passar no noticiário da noite. A pressa de chamar a atenção reflete o modelo econômico em que muitas pessoas trabalham. Eles estão nisso pela causa, mas eles tropeçam dentro da máquina de gerar lucro. Durante muito tempo, os jornalistas ficaram felizes em fazer perguntas a todos, menos a si mesmos. As notícias eram tão diretas. Hoje em dia, o jornalismo é tão bom quanto a disposição daqueles que o praticam, de serem honestos quando se perguntam para quem ou para que servem.

Eu admiro o trabalho que você faz treinando mulheres jornalistas com sua iniciativa “Women-Bylines”. Você poderia me dizer o que levou você a isso?

A mídia tradicional substituiu facilmente o sexo feminino até agora. Acho que o evento mais emocionante e promissor da nossa geração, foi o fim daquela era, que começou com a própria humanidade. Hoje, ainda somos violadas como arma de guerra, mantidas como escravas sexuais ou sofremos discriminações de outra era. Também temos três empregos e criamos nossos filhos sozinhas. Na África, no Oriente Médio e em todos os continentes e culturas, as mulheres defendem a justiça – recusando-se a casar quando crianças, mutiladas, privadas de direitos à terra ou retidas por inúmeras leis discriminatórias. Elas estão insistindo em fazer parte da equação buscando o bem maior.

E elas estão assumindo a liderança?

Sim e, para mim, isso é tão interessante porque é uma liderança emergente de pessoas que nunca conheceram o poder. Se você não tem poder, não tem medo de perdê-lo. Quando você toma ciência de como o abuso de poder se traduz na vida da sua família ou em sua comunidade, você não deseja mais isso. Em vez disso, você entende como os seres humanos operam e começa a partir daí.

Com as viagens interrompidas devido ao vírus, haverá muito mais foco em jornalistas e fotógrafos locais.

Existem excelentes jornalistas treinados na maioria dos lugares que os estrangeiros costumam cobrir. Lembro de discutir isso com Danny. Parece completamente errado que as pessoas que conhecem um lugar ou uma situação, com catálogos de endereços certos, tenham sido usadas ??apenas como “reparadoras”. Danny concordou comigo, mesmo que esse pensamento ameaçasse seriamente seu trabalho.

Como você reflete isso em seu trabalho?

Tento combinar os dois: a ascensão das mulheres e o reconhecimento de que as pessoas tem o direito de reportar sobre suas próprias terras. Sou co-fundadora de um projeto de mídia novo chamado “Meteor”, que se concentra no jornalismo de qualidade e nas mulheres. A “Women-Bylines” é uma parte dele, uma série de oficinas em todo o mundo para produzir filmes e multimídia por e sobre mulheres. Se você der voz às mulheres, elas a usarão e, se usarem, será por justiça.

Todos nós estamos distantes, mas existe uma filosofia pela qual você tenta viver?

Você se lembra das últimas palavras do meu livro? Eles são de Diane Ackerman: “Eu juro que não desonrarei minha alma com ódio, mas irei me oferecer humildemente como guardiã da natureza, como curadora da miséria, como uma mensageira do bem, como uma arquiteta da paz.”

Fonte: TIME

Artigos by Angelina/ Entrevistas

Jolie faz vídeo conferência com pediatra

15 de abril de 2020

Recentemente, uma vídeo conferência entre Angelina Jolie e a médica cirurgiã geral, Dra. Nadine Burke Harris, foi adicionada ao artigo escrito por Jolie e publicado através do site oficial da revista TIME, da qual a cineasta é escritora colaboradora. No artigo já traduzido pelo Angelina Jolie Brasil, Jolie falou sobre a atual pandemia do COVID-19 e a vulnerabilidade das crianças ao redor do mundo.

Na vídeo conferência, a Dra. explica que durante seus anos de trabalho como médica pediatra, verificou que, as crianças que relataram passar por traumas e experiências adversas apresentam sérios problemas de saúde, mesmo depois de se tornarem adultos. Ela explica:

“Eu nunca aprendi, na faculdade de medicina ou na residência, sobre os efeitos que as experiências adversas na infância tem no desenvolvimento cerebral e de que essas experiências adversas, na verdade, afetam os cérebros das crianças. Não apenas seus cérebros, mas também seus sistemas imunológicos e seus sistemas hormonais.

Isso é uma coisa que não apenas todos os pediatras deveriam saber, mas que toda pessoa deveria saber. Todo pai, todo educador, todas as pessoas do mundo precisam saber que adversidades precoces tem efeito dentro dos nossos corpos e podem mudar nossa biologia […] Existem muitas pessoas que acham que o trauma é apenas mágoa, que se você se recompor, pode apenas escolher superá-lo. No entanto, eu acho que, o que não é reconhecido, é o fato de que, quando somos expostos a altos níveis de trauma e adversidades, especialmente durante os primeiros críticos anos da infância, quando nossos cérebros e corpos ainda estão se desenvolvendo, isso faz com que hormônios do estresse seja liberados, como a adrenalina e cortisol. E isso gera impactos biológicos em nossos corpos.

Dessa forma, uma criança que passou por quatro ou mais episódios de experiências adversas na infância, e isso inclui, ter sido vitima de abuso, ou negligência, ou ter crescido numa casa em que os pais são dependentes de substâncias, encarceramento, violência doméstica, separação parental ou divórcio, ou doença mental parental, são duas vezes mais propensos a desenvolver asma. São 32 vezes mais propensos a desenvolver problemas de aprendizagem e de comportamento. E quando crescem, são duas vezes mais propensos a desenvolver doença cardíaca, derrame, câncer e doença pulmonar crônica. Estes não são impactos pequenos. Apenas agora estamos começando a entender como ser exposto a altos níveis de trauma e adversidade, estão afetando a forma que nossos cérebros e corpos funcionam, aumentando o risco de termos serias complicações em nossa saúde.”

A Dra. também menciona o fato de que, para muitos estudantes, as escolas são uma espécie de escudo, que oferecem proteção ou, pelo menos, uma suspensão temporária da violência, da exploração e de outras circunstâncias difíceis, incluindo exploração sexual, casamento forçado e trabalho infantil. A quarentena não trata-se apenas do fato de que as crianças perderam suas redes de apoio. O isolamento também significa menos olhos adultos voltados para as situações delas. Em casos de abuso infantil, os serviços de proteção são mais frequentemente acionados por terceiros, como professores, orientadores, coordenadores de programas após a escola e por treinadores. Dessa forma, não é que os maus tratos pararam, na verdade eles aumentaram, mas não estão sendo detectados. Jolie complementa:

“Eu acho que é tão importante que as pessoas escutem isso. Para se amarem, para manterem o contato umas com as outras. Esteja à disposição, seja um grupo de apoio, mantenha os olhos abertos, seja você um professor ou um amigo […] Realmente espero que as pessoas ouçam isso, prestem mais atenção e não fiquem sentadas em um momento pensando: ‘Bem, isso não é da minha conta’. Porque essas crianças não estão indo para a escola agora, os professores não conseguem ver os hematomas e as pessoas não estão identificando o que está acontecendo dentro de algumas casas”.

Assista o vídeo e a conversa completa (em inglês):

Fonte: TIME

Artigos by Angelina/ TIME

Jolie fala sobre as crianças e o COVID-19 em artigo

9 de abril de 2020

Em um artigo publicado no dia 09 de Abril de 2020 pela renomada revista TIME, Angelina Jolie escreveu sobre a pandemia do COVID-19 e a vulnerabilidade das crianças ao redor do mundo. Confira a matéria traduzida na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil.

Escrito por Angelina Jolie

Das muitas maneiras pelas quais a pandemia está nos fazendo repensar nossa humanidade, nenhuma é mais importante ou urgente do que a proteção geral das crianças. Elas podem não ser tão suscetíveis ao vírus quanto outros grupos, mas são especialmente vulneráveis a muitos dos impactos secundários da pandemia na sociedade.

As consequências econômicas do COVID-19 foram rápidas e brutais. As proibições e os pedidos para que as pessoas permaneçam em suas casas resultaram na perda de empregos e insegurança econômica, aumentando a pressão e a incerteza para muitas famílias. Sabemos que o estresse em casa aumenta o risco de violência doméstica, seja em uma economia desenvolvida ou em um campo de refugiados.

Na América, estima-se que 1 em cada 15 crianças é exposta à violência doméstica a cada ano – 90% delas são testemunhas oculares da violência. Uma média de 137 mulheres em todo o mundo são mortas por um parceiro ou membro da família todos os dias. Nunca saberemos em quantos desses casos há uma criança no quarto ao lado – ou no próprio quarto.

Isolar uma vítima da família e dos amigos é uma tática bem conhecida de controle por parte dos agressores. Isso significa que o distanciamento social necessário pode, inadvertidamente, alimentar um aumento direto no trauma e no sofrimento de crianças vulneráveis. Já existem relatos de um aumento na violência doméstica em todo o mundo, incluindo assassinatos violentos.

Chega no momento em que as crianças são privadas das próprias redes de apoio que as ajudam a lidar com o problema: de seus amigos e professores de confiança, às atividades após a escola e às visitas à casa de um parente querido que proporcionam uma fuga de seu ambiente abusivo.

O COVID-19 separou as crianças de seus amigos, da educação regular e da liberdade de movimento. Com mais de um bilhão de pessoas vivendo trancadas em casa ao redor do mundo, tem havido muito foco em como evitar que as crianças falhem na questão da educação, bem como em elevar seus espíritos e mantê-las alegres durante o isolamento.

Para muitos estudantes, as escolas são uma fonte de oportunidades e uma espécie de escudo, oferecendo proteção – ou pelo menos uma suspensão temporária – da violência, exploração e outras circunstâncias difíceis, incluindo exploração sexual, casamento forçado e trabalho infantil.

Não trata-se apenas do fato de que as crianças perderam suas redes de apoio. O isolamento também significa menos olhos adultos voltados para suas situações. Em casos de abuso infantil, os serviços de proteção são mais frequentemente acionados por terceiros, como professores, orientadores, coordenadores de programas após a escola e por treinadores.

Tudo isso gera a questão: o que estamos fazendo agora para proteger as crianças vulneráveis de sofrerem danos durante o confinamento que as afetarão pelo resto de suas vidas?

Estávamos despreparados para esse momento porque ainda precisamos levar a proteção das crianças suficientemente a sério como sociedade. Os impactos profundos e duradouros do trauma na saúde das crianças são pouco compreendidos e muitas vezes minimizados. As mulheres que encontram forças para contar a alguém sobre seus abusos, costumam ficar chocadas com a quantidade de pessoas que optam por não acreditar nelas, dão desculpas por comportamentos abusivos ou as culpam. Muitas vezes, elas não estão preparadas para o risco de serem reprovadas pelo sistema de bem-estar infantil com poucos recursos, ou para encontrar juízes e outros profissionais do direito que não são treinados para lidar com trauma, com relacionamentos abusivos e que não levam a sério os efeitos gerados nas crianças.

Há sinais de esperança. No meu estado natal, Califórnia, a Dra. Nadine Burke Harris argumentou que a violência doméstica e outras Experiências Adversas na Infância (Adverse Childhood Experiences ACEs) são os principais componentes dos problemas de saúde mais destrutivos e dispendiosos dos Estados Unidos. Ela está liderando uma unidade que busca realizar uma triagem de rotina nas crianças, que passam por essas experiências adversas, pelos prestadores de cuidados de saúde visando possibilitar intervenções precoces.

Embora estejamos fisicamente separados um do outro sob a quarentena, podemos fazer questão de ligar para familiares ou amigos, principalmente onde sabemos ter alguém que seja vulnerável. Podemos nos educar sobre os sinais de estresse e violência doméstica, saber o que procurar e com que seriedade devemos ver aquilo . Podemos ajudar os abrigos locais de nossas cidades que recebem vítimas de violência doméstica.

A Parceria Global para Acabar com a Violência contra as Crianças (Global Partnership to End Violence Against Children) oferece vários recursos para ajudar a proteger as crianças durante a pandemia, incluindo guias online sobre como mantê-las seguras e sobre como conversar com as crianças a respeito de questões difíceis. A Rede de Atendimento Infantil (Child Helpline Network) pode encaminhar pais, ou qualquer pessoa preocupada, a um número de telefone para pedir conselhos e informações. E existem sites que podem ajudar se você tiver preocupações sobre seu próprio relacionamento.

Costuma-se dizer que é preciso uma vila para criar um filho. Será necessário um esforço de todo o país para oferecer às crianças a proteção e os cuidados que merecem.

Fonte: TIME

Artigos by Angelina/ Enviada Especial/ TIME/ UNHCR

Jolie escreve sobre o COVID-19 e o fechamento das escolas

25 de março de 2020

Em um artigo publicado no dia 25 de Março de 2020 pela renomada revista TIME, Angelina Jolie escreveu sobre a pandemia do COVID-19 e o fechamento das escolas ao redor do mundo. Confira a matéria traduzida na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil.

Escrito por Angelina Jolie e Audrey Azoulay (Diretora-Geral da UNESCO)

A pandemia do COVID-19 causou uma série de traumas que fazem cada um de nós repensar o significado de nossa humanidade. Esforços para retardar a propagação da doença exigiram enormes sacrifícios.

Vimos profissionais da saúde e outros na linha de frente se arriscarem, sem hesitar, a proteger todos nós. A decisão de fechar as escolas é outro sacrifício significativo: 87% de todos os estudantes do mundo – bem mais de um bilhão e meio de jovens – agora não conseguem frequentar as aulas devido ao fechamento de escolas em 165 países.

Como é frequente no caso da natureza humana, quando somos privados de algo, seu valor fica claro. A educação é muito mais do que apenas aprendizado em sala de aula. Para milhões de crianças e jovens, as escolas são uma fonte de oportunidades e também um escudo. As salas de aula oferecem proteção – ou pelo menos uma suspensão – da violência, exploração e outras circunstâncias difíceis. Nos EUA, cerca de 22 milhões de crianças dependem da escola para a refeição diária que fica entre elas e a fome. Em países frágeis, o fechamento de escolas pode ser devastador e inviabilizar permanentemente o futuro das crianças.

Quando as escolas fecham por mais de algumas semanas, os casamentos precoces aumentam, mais crianças são recrutadas nas milícias, a exploração sexual de meninas e mulheres jovens aumenta, a gravidez na adolescência aumenta e o trabalho infantil aumenta. O inverso também é verdadeiro: a educação melhora significativamente não apenas as perspectivas de vida dos indivíduos, mas também a estabilidade e a prosperidade de sociedades inteiras.

As desigualdades só aumentam à medida que os dias se transformam em semanas e semanas em meses. Vemos isso de maneira mais marcante na população global de refugiados. Um em cada cinco refugiados esteve em situações de deslocamento que duraram 20 anos ou mais – mais do que toda duração da educação de uma criança.

Sem assistência prática urgente, algumas das crianças deixadas sem escolaridade, em todo o mundo, devido ao coronavírus, podem nunca voltar a pôr os pés na sala de aula. Precisamos encontrar maneiras de garantir o acesso à continuidade da educação para os jovens em todo o mundo, reconhecendo a enorme escala do desafio.

Hoje, a UNESCO está lançando uma nova Coalizão Global de Educação ( Global Education Coalition) para galvanizar a busca por soluções práticas. Instamos organizações internacionais, sociedade civil e empresas do setor privado, comprometidas com a responsável administração, a participar. O objetivo é identificar e compartilhar as melhores inovações que visam manter as crianças aprendendo durante a pandemia e ajudar a estabelecer bases para abordagens mais inclusivas e equitativas na educação quando a crise passar.

A principal resposta ao fechamento da escola é recorrer à aprendizagem à distância e online. Para uma proporção crítica de alunos, a escolaridade chegou repentinamente em casa e pais, irmãos, cuidadores, familiares e amigos íntimos estão se encontrando no papel de professor, ao lado de instrutores virtuais. Muitos pais, que agora trabalham em casa, também estão lutando para equilibrar as demandas do trabalho como instrutores em período integral. Essas experiências nos lembram sobre quanto vale o trabalho diário dos professores, que muitos consideram um direito adquirido ou criticam com muita frequência.

No entanto, nem todos os jovens têm as mesmas oportunidades de aprendizado a distancia. Muitas famílias, especificamente em países frágeis, carecem de capacidade, infraestrutura tecnológica e recursos financeiros para operar o aprendizado à distância em grande escala. Nem todos os currículos existentes são concebidos para serem ensinados a distância. E a capacidade dos pais de fornecer tempo e recursos para facilitar o aprendizado em casa varia enormemente dentro e entre os países. Essas são barreiras formidáveis.

A Coalizão Global se esforçará para encontrar maneiras de reunir recursos e experiência e de canalizar soluções de tecnologia livre e ferramentas digitais para aqueles que precisam. Precisamos acelerar a maneira como compartilhamos experiências e ajudar os mais vulneráveis, independentemente de terem ou não acesso à internet. As medidas podem ser tão sofisticadas quanto as plataformas em nuvem nacionais, ou tão simples quanto a programação de rádio e aplicativos móveis simples que permitem o uso offline – usando uma combinação de abordagens tecnológicas e comunitárias, dependendo das circunstâncias locais.

Crianças vulneráveis e desfavorecidas – incluindo meninas, pobres, aprendizes deficientes e desabrigados – devem ser uma prioridade em particular. São as crianças com maior probabilidade de perder a aprendizagem ou de sofrer um declínio em sua saúde, nutrição e desenvolvimento da aprendizagem. E é mais provável que elas não voltem às escolas quando essas instituições reabrirem. A educação também deve ser protegida de futuros cortes de austeridade.

Já estão ocorrendo inovações em resposta ao fechamento das escolas. O Peru está fornecendo material didático via TV e rádio, traduzido para 10 idiomas indígenas, para ajudar os alunos a lidar com o isolamento. No Senegal, o Ministério da Educação Nacional lançou a iniciativa “Apprendre à la maison” (Aprender em Casa). Nos últimos anos, o esquema, como o Passaporte de Qualificações da UNESCO para Refugiados e Migrantes Vulneráveis ( Qualifications Passport for Refugees and Vulnerable Migrants), foi introduzido para ajudar as pessoas deslocadas a obter qualificações reconhecidas. Estas são algumas das muitas inovações em que podemos construir.

Mas esse momento deve ser mais do que apenas medidas de curto prazo que visam mitigar perturbações e salvar vidas. A crise do COVID-19 é um alerta para a comunidade internacional como um todo, incluindo as Nações Unidas. Mesmo antes da pandemia, 258 milhões de crianças e jovens estavam fora da escola em todo o mundo. Houve tantas oportunidades perdidas no passado. Este é um momento decisivo para repensar o futuro da educação e a transformação que poderia ser alcançada através do acesso universal à educação de alta qualidade.

Hoje, devemos enfrentar o desafio anteriormente impensável de fornecer aprendizado sem escolas. Mas também temos a oportunidade de reimaginar a educação do futuro. Nós devemos aproveitar.

Fonte: TIME

Caridade/ Doações/ Enviada Especial/ UNHCR

Jolie doa US$1 milhão para alimentar crianças

25 de março de 2020

A cineasta ganhadora do Oscar e ativista humanitária, Angelina Jolie, doou 1 milhão de dólares à “No Kid Hungry”, uma organização que distribui ajuda para que as comunidades possam ajudar a alimentar crianças que dependem do almoço escolar nas refeições. Em um comunicado, Jolie se manifestou dizendo:

“A partir desta semana, mais de um bilhão de crianças estão fora da escola em todo o mundo por causa dos fechamentos ligados ao coronavírus. Muitas crianças dependem dos cuidados e da nutrição que recebem durante o horário escolar, incluindo quase 22 milhões de crianças nos Estados Unidos que dependem de ajuda alimentar. A “No Kid Hungry” está fazendo esforços resolutos para alcançar o maior número possível de crianças.”

De acordo com um comunicado de imprensa, a instituição já distribuiu cerca de US$ 2 milhões a 78 organizações em 30 estados do país e emitiu novas bolsas de emergência para distritos escolares, bancos de alimentos e organizações comunitárias que alimentam crianças em todo o país.

Billy Shore, fundador e presidente executivo da “Share Our Strength”, a organização por trás da “No Kid Hungry” também fez um comunicado dizendo:

“Na semana passada, pessoas de todas as esferas enfrentaram o desafio sem precedentes de alimentar crianças famintas durante esta pandemia global. Ouvi histórias a respeito da necessidade de partirem o coração e de imensa criatividade, mas acima de tudo, de persistência – uma sensação de que não vamos deixar nenhuma barreira entre uma criança e as refeições saudáveis de que elas precisam”.

Doar para a “No Kid Hungry” não foi a única maneira que a mãe de seis filhos encontrou para ajudar os necessitados, à medida que o coronavírus se espalha pelo mundo. Jolie também fez uma doação para a Agência de Refugiados da ONU (UNHCR / ACNUR) e enviou auxílios para as escolas que financia no Afeganistão, Camboja, Quênia e Namíbia com a finalidade de ajudar a garantir que elas possam continuar ensinando e aprendendo através da pandemia.

Atualmente, Jolie financia 10 escolas no Camboja através da “Fundação Maddox Jolie Pitt”, criada em nome do seu filho mais velho, que ela adotou no país asiático. Ela também financia a “Angelina Jolie Primary School” para meninas no Quênia e duas outras escolas para meninas no Afeganistão.

Em escala mundial, Jolie está trabalhando com a UNESCO buscando estabelecer uma Coalizão Global de Educação para ajudar as crianças a acessar o ensino à distância durante o período de fechamento das escolas.

Em alguns países, pais e responsáveis que procuram refeições para crianças podem enviar a palavra “COMIDA” (ou “COMIDA”) para 877-877 para encontrar locais de distribuição de comida de emergência em seus bairros. Mais estados serão adicionados em uma base contínua.

Fonte: People