Angie e Viv visitam centro comercial de LA
11 de novembro de 2020
Nesta segunda-feira, dia 09 de Novembro de 2020, a mamãe Angelina Jolie levou sua filha mais nova, Vivienne (12) para passear e fazer compras no centro comercial “Hollywest Promenade”, localizado no bairro de Los Feliz, na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.
Mãe e filha foram flagradas pelos paparazzis de plantão quando chegavam ao local e, posteriormente, quando deixavam o estabelecimento na companhia de um segurança particular. Tanto a atriz quanto sua filha usavam máscaras de proteção, em razão da pandemia causada pelo COVID-19
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Novo filme de Angelina Jolie é alvo de ataques racistas
4 de novembro de 2020
O filme “Come Away”, que traz Angelina Jolie em um drama relacionado à fábulas encantadas, virou alvo de ataques racistas na internet.
Na trama, a estrela de “Malévola” é casada com David Oyelowo (“Selma”) e eles são pais de três crianças negras cheias de imaginação. Quando um dos irmãos morre em um acidente, Peter e Alice buscam escapar da depressão ao criar um lugar mais alegre em suas imaginações, que os leva, respectivamente, para a Terra do Nunca e o País das Maravilhas.
A expectativa de que os personagens de “Peter Pan” e “Alice no País das Maravilhas” pudessem ser crianças negras aflorou o racismo americano, reunindo uma turba virtual de linchamento no site IMDb, que reúne opiniões e notas do público em geral, e no YouTube, na página do trailer oficial, com xingamentos, ironias e ameaças devido especificamente à raça dos personagens.
Não é a primeira vez que isso acontece. Sites de cinema que permitem comentários e avaliações de usuários têm sido usados de forma estratégica por “conservadores” para travar uma guerra cultural, visando desqualificar e impedir qualquer iniciativa de progresso social.
Filmes como “Star Wars: O Despertar da Força”, “Pantera Negra” e “Capitã Marvel” viraram alvos de campanhas de ódio no YouTube, IMDb e Rotten Tomatoes, mas a Disney superou a sabotagem com uma fortuna em marketing e branding. Por outro lado, “Caça-Fantasmas”, que trouxe mulheres nos papéis principais, perdeu essa luta.
Filmes independentes, como “Come Away”, têm ainda menos chances contra ataques coordenados por campanhas nas redes sociais. Estas iniciativas já miraram até filmes brasileiros, como o inédito “Marighella”. Ao sofrer a prática de “review bombing” (ser bombardeado por críticas negativas) antes da estreia, o filme dirigido por Wagner Moura foi um dos que levou o site Rotten Tomatoes a aprimorar sua política de segurança, com bloqueio de robôs e proibição de comentários sobre títulos não lançados em circuito comercial.
Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, o astro David Oyelowo, que além de estrelar também produz “Come Away”, contou que o caso atual não é o primeiro de sua carreira. Ele viu uma reação online semelhante contra seu longa-metragem de 2016, “Um Reino Unido”, onde interpretou o príncipe Seretse Khama, que se apaixona e se casa com uma mulher branca britânica, Ruth Williams, interpretada por Rosamund Pike. “Tivemos um fluxo tão grande de comentários racistas que a Fox Searchlight teve que tirar nossa página do Facebook do ar”, lembrou Oyelowo.
“Isso tem sido algo que tenho experimentado ao longo da minha carreira regularmente”, acrescentou. “Ser uma pessoa negra, que tende a gravitar em torno de conteúdos edificantes… Parece que essas pessoas acham isso o mais deplorável.”
Ao notar o movimento coordenado contra “Come Away”, o IMDb desabilitou os comentários sobre o filme, que assim ficou sem nota e perdeu todas as resenhas. Embora o portal tenha estabelecido regras similares as do Rotten Tomatoes para evitar “review bombing”, deixou uma brecha ao permitir resenhas sobre filmes exibidos em festivais.
“Come Away” tem estreia marcada em circuito limitado e em locações premium de vídeo sob demanda (PVOD) em 13 de novembro, mas sua première aconteceu em janeiro passado no Festival de Sundance. O detalhe é que, embora as avaliações dos usuários estivessem disponíveis desde a sessão de Sundance, os produtores notaram uma mudança drástica na pontuação do filme no IMDb após a revelação do trailer em 9 de outubro.
“Para um longa que ainda não foi lançado – as classificações deveriam ser baseadas na opinião das pessoas que assistiram aos filmes – estava claro que havia algo no tom e na natureza do filme que estava incomodando certas pessoas”, diz Oyelowo.
No YouTube, os comentários ao trailer permanecem, concentrando-se no fato de que os personagens de Alice e Peter são retratados por atores mirins negros.
O diretor de gerenciamento de projetos do YouTube, Tom Leung, está desde fevereiro do ano passado trabalhando com a equipe de desenvolvimento de produtos para encontrar uma forma de combater as “dislike mobs”, observando que uma opção seria acabar com a função de like e deslike da plataforma.
David Oyelowo observa que as atitudes racistas contra seu filme estão em contraste completo com o momento histórico atual. “Acabamos de passar um verão em que todos, após o assassinato de George Floyd, sentiram a necessidade, com razão, de emitir declarações sobre como se sentem sobre a injustiça racial e o que farão a respeito”, ele observou. “Somos curadores culturais e podemos construir um mundo que queremos ver fazendo conteúdos desta natureza. E as empresas de tecnologia precisam se aprimorar” para, na opinião do ator, impedir o equivalente à prática do criminoso e repugnante linchamento racista em sua versão virtual.
Isto, claro, não tem nada a ver com críticas negativas baseadas no resultado artístico da produção. De fato, “Come Away” não está sendo considerado exatamente uma obra-prima pela crítica americana. Com 57% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa também não é um lixo. Mas as discussões sobre seu conteúdo não giram em torno de opiniões racistas, e sim a respeito de seu ritmo e qual seria seu público, já que parece um filme para adultos.
Fonte: Terra
Veja abaixo o trailer que despertou ódio na parte mais branca da internet. O filme tem previsão de estreia para fevereiro de 2021 no Brasil.
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No começo deste mês, o renomado artista estadunidense, Chaz Guest, publicou em seu Instagram oficial, um quadro pintado em homenagem à nossa musa, Angelina Jolie. O pintor também retratou a filha mais velha da atriz, Zahara Marley Jolie-Pitt em um quadro intitulado: “The Evolution of She” (A Evolução Dela).
Para falar a respeito de seu trabalho, Guest concedeu uma entrevista exclusiva à National Portrait Gallery, da qual traduzimos alguns trechos relacionados. Confira:
Como este retrato surgiu?
A ideia do retrato veio da mãe de Zahara, Angelina Jolie. Angie conheceu meu trabalho através de um amigo em comum e nós nos demos bem. Na época, ela visitou minha galeria e adquiriu uma de minhas pinturas. No mesmo período, eu apareci em um programa de TV chamado “LA Stories” com Giselle Fernandez. Pelo que Angelina me contou, Zahara assistiu à minha entrevista e disse: “Ele parece ser legal”. Logo depois, Angie perguntou se eu teria interesse em pintar Zahara. Fiquei tão lisonjeado e honrado. Pouco antes de conhecer Zahara, fiz uma pausa e respirei fundo. Eu queria realmente dar uma olhada naquele primeiro olhar; aquele primeiro sentimento quando finalmente nos conhecemos. Essa primeira impressão influenciou fortemente a forma que eu a capturei na tela.
Quais são foram os desafios ao pintar uma pessoa nesta fase de transição, à medida que ela se aproxima da feminilidade?
Zahara tem uma natureza tímida. Ela é incrivelmente gentil, inteligente e envolvida. Sua presença é sentida em cada cômodo em que ela entra, embora seja silenciosa e poderosa. Ela é de outro mundo, uma velha alma que pode conversar sobre qualquer coisa, desde política até os mistérios do espaço sideral. Quando nos conhecemos, vi uma jovem de 14 anos prestes a se tornar mulher destinada à grandeza. Meu desafio durante este trabalho, foi imaginar o futuro de Zahara. Tive de usar de muita previsão para retratar a jovem de 15 anos que ela é agora.
Zahara nasceu na Etiópia, então investiguei a história e a cultura de seu país de origem. Durante este processo, encontrei uma escultura em madeira de um artesão etíope que ajudou a criar o trabalho. Foi um ótimo achado. Isso me ajudou a descobrir como Zahara apareceria no retrato e inspirou os tons, paletas e formas. Também adornei seu cabelo com moedas de ouro personalizadas que eu mesmo desenhei. As moedas de ouro estão inscritas com o nome de Zahara e com sua data de nascimento na língua amárica, em homenagem à terra onde ela nasceu. Eu queria que Zahara emergisse do retrato, possuindo seu espaço pessoal e seu poder.
Qual foi a reação dela ao entregar o retrato?
Nunca me esquecerei da reação dela. A revelação do quadro aconteceu em sua casa, com sua mãe e seus irmãos. No início, a sala estava silenciosa e imóvel. Logo após, eu os ouvi sussurrando, dizendo que eles a achavam muito bonita. Neste momento, Angie me disse “Obrigada por me ajudar a mostrar a ela, o quão bonita ela é”. Fiquei muito feliz porque Zahara e sua família ficaram muito satisfeitos com o trabalho.
Este, no entanto, não foi o primeiro retrato de Zahara pintado pelo artista. Em 2019, durante uma exposição em Tóquio, no Japão, Chaz Guest também exibiu uma outra dela de Zahara:
Zahara nasceu em Janeiro de 2005 na cidade de Awassa na Etiópia e foi adotada por Angelina em Julho do mesmo ano, no orfanato “Wide Horizons For Children”, na cidade Adis Abeba. Ao chegar nos Estados Unidos, Zahara foi hospitalizada por desidratação e desnutrição. Ela é a segunda filha de Angelina, adotada depois de Maddox. No Instagram, Guest também compartilhou fotos exclusivas, tiradas ao lado das duas, que podem ser vistas em nossa Galeria.
Agradecimentos especiais ao Instagram @keepingupwiththepitts
Fonte: National Portrait Gallery
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Angelina Jolie entrevista antigo chefe do MI6
22 de outubro de 2020
Nesta quarta-feira, dia 21 de Outubro de 2020, a renomada revista estadunidense, TIME, publicou em seu website oficial uma entrevista exclusiva feita por Angelina Jolie com Sir Alex Younger, antigo chefe do MI6 – o Serviço Secreto de Inteligência da Grã-Bretanha. Confira abaixo o artigo traduzido na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil.
Por Angelina Jolie
Com reportagem de Simmone Shah e Madeline Roache
Que impacto terá a pandemia na segurança humana e nos direitos humanos? Eu fiz essa pergunta a Sir Alex Younger que, até setembro deste ano, chefiava o MI6 – o Serviço Secreto de Inteligência da Grã-Bretanha. Falando de um local não revelado, ele comentou sobre uma corrida tecnológica que ameaça a segurança e a força econômica das democracias liberais. Mas, seus 30 anos na espionagem, disse ele, o convenceram a respeito do poder da agência humana: “Nós criamos as coisas que nos dividem e está em nosso poder resolvê-las.”
Você cresceu querendo ser um espião?
Acho que eu não tinha uma ambição ardente de trabalhar no mundo secreto. A oportunidade apareceu para mim e, pra ser honesto, eu prevariquei, porque entendi algumas das coisas que isso envolveria, inclusive as responsabilidades morais e pessoais.
Deve ter sido uma existência solitária, viver uma vida secreta.
É um modo de vida incomum, mesmo que seja normalizado após 30 anos. Há um risco de isolamento, mas como nosso trabalho é secreto, aqueles de nós que o fazem desenvolvem laços bem fortes.
Isso envolvia sentar na mesa de jantar escondendo coisas de sua própria família?
Nunca nos pedem para esconder o que fazemos de nossos parceiros. No entanto, você tem que esperar o momento certo antes de contar o segredo ao seus filhos.
Atores fingem ser outras pessoas. Mas eles fazem isso em um set de filmagem, cercado por um elenco e equipe que sabem que aquilo não é real. Como espião, como evitar que isso prejudique sua integridade pessoal?
Existe um tropo nos filmes, de que aquele é um ambiente livre de moralidade. Falando com relação ao meu antigo serviço, o oposto é verdadeiro. Você precisa ter um senso muito desenvolvido dos seus valores como pessoa, como ser humano e como organização.
Algumas pessoas podem pensar que o mundo da espionagem não tem algo a ver com o bem maior.
Nem todos os serviços de inteligência são iguais. Buscamos defender os valores da nossa democracia liberal e entendemos que, se minarmos esses valores, não alcançamos nada. Rejeito a ideia de uma equivalência moral entre nós e nossos oponentes. Não quero parecer arrogante. Não somos uma ONG. Mas o fato satisfatório é que, proteger os interesses do nosso país e de nossos aliados, muitas vezes, nos coloca contra os valentões geopolíticos do mundo — os terroristas, os criminosos de guerra ou os proliferadores nucleares. Dificultamos a vida de pessoas assim.
Se eu puder perguntar um pouco sobre isso, você serviu no Afeganistão. Lhe incomoda o fato de que os Estados Unidos estejam encorajando um acordo de paz que fará com que o Talibã retorne ao poder, sem garantias sobre os direitos das mulheres?
Sempre ficou claro para mim que este não é o tipo de conflito para o qual há uma solução militar. Tem que acabar em diálogo. Mas os talibãs precisam entender que o Afeganistão não é o mesmo de quando eles estavam no comando. O povo afegão, as mulheres afegãs em particular, têm expectativas totalmente diferentes.
O quanto você estava ciente das pessoas que não têm voz, mas sofrem com a insegurança, como os refugiados?
Somos pagos para sermos indiferentes, mas somos seres humanos e somos selecionados por nossa capacidade de ter empatia. É impossível não ser profundamente influenciado pelas circunstâncias das pessoas com quem falamos e tocados pelo sofrimento que encontramos.
Se o que você faz é secreto, como as agências como a sua podem ser responsabilizadas?
Segredo não é o propósito do que fazemos. É parte do que fazemos e é necessário porque há muitos homens e mulheres corajosos que concordam em trabalhar conosco, cuja única proteção é nossa capacidade de manter sua identidade em segredo. Mas nós somos altamente responsáveis. Nós não recrutamos pessoas de um planeta extraterrestre, recrutamos membros do público que compartilham os mesmos valores que você e que eu tenho, e que simplesmente não toleraria os tipos de violações da lei e valores dos quais às vezes somos acusados.
Estamos falando porque, como muitas pessoas, estou tentando encontrar respostas e um caminho a seguir neste momento. Você vê alguma possibilidade de recuperar o consenso sobre os direitos humanos e responsabilizar os agressores?
Minha expectativa é que tenhamos que encontrar diferentes maneiras de criar consequências para aqueles que violam as normas globais. Nossas alianças são nossa grande força como democracias liberais. Outros sistemas de valores não têm alianças, eles têm clientes. Temos parcerias genuínas.
Em seus seis anos como chefe do MI6 você nunca participou de uma conversa como esta. Por que você decidiu falar agora?
Aqueles de nós que vivem em democracias liberais correm o risco de subestimar quanta atividade temos, quanto poder temos para lidar com os problemas que enfrentamos. Quero mandar uma mensagem de que nosso destino está em nossas mãos. Devemos ter confiança nas coisas que nos tornam fortes: nossas instituições, nossas alianças e nossa capacidade de inovar.
Estamos nos aproximando da eleição aqui nos Estados Unidos e ouvindo, novamente, a respeito da possibilidade de interferência estrangeira. Quão grave é a ameaça e até que ponto os países como a Rússia são culpados?
A Rússia se sente ameaçada pela qualidade de nossas alianças e, mesmo no ambiente atual, pela qualidade de nossas instituições democráticas. Tem como objetivo denegri-las e usa serviços de inteligência para esse fim. É um problema sério e devemos nos organizar para evitá-lo. E não, aliás, agindo como a Rússia, mas simplesmente relatando o que vemos. Mas não devemos enfatizar o papel da Rússia, que faz esse trabalho para eles. E não devemos nos permitir distrair. A Rússia não criou as coisas que nos dividem. Nós fizemos isso e está em nosso poder resolvê-las.
Já existe a sugestão de que a China emergiu mais forte após a pandemia, como outros países têm lutado. Como a China evoluirá?
O governo chinês fará o que for do interesse do Partido Comunista. Parece muito improvável que, à medida que a economia chinesa amadureça e as taxas de crescimento diminuam, eles fiquem mais parecidos conosco. Pelo contrário, acho que eles buscarão reforçar sua legitimidade debruçando-se na ideologia nacionalista. Teremos dois sistemas de valores bem diferentes em operação no mesmo planeta, num futuro mais previsível. Não devemos ser ingênuos. Precisamos manter a capacidade de nos defender. Precisamos estabelecer regras de convivência, mesmo quando não há amor e pouca confiança. Devemos usar o peso dos problemas globais para forçar a liderança de todos os lados.
A internet e as mídias sociais — as pessoas pensavam nelas como forças muito democratizantes. Você acha que o equilíbrio pendeu para o outro lado?
Acho que antes havia um sentimento de que, por democratizar o conhecimento tão efetivamente, a internet estaria do lado dos países livres. Acho que todos passamos por um processo de luto, pois descobrimos que, na verdade, isso pode ser distorcido e ter um propósito de controle social muito facilmente. Se eu tivesse uma mensagem para dar, seria que nossa segurança futura estaria no domínio das principais tecnologias emergentes; como a inteligência artificial, quântica, biologia sintética, entre outras. Inventamos todas essas coisas e, se não pudermos ficar na liderança delas, não importa o que façamos, nosso ambiente de segurança se degradará. Mas, em contraste, se pudermos inovar e lembrar que tivemos muito sucesso nisso no passado, acho que teremos um futuro seguro.
Uma das questões atuais é a falta de confiança nas informações que recebemos. O que podemos fazer como cidadãos para nos informar melhor?
Talvez eu seja apenas um cético natural ou apenas um oficial de inteligência treinado, mas o que me dá um sentimento muito ruim é quando estou lendo um artigo e começo a concordar violentamente e me sentir bem com o fato de que essa pessoa pensa o mesmo que eu. Isso é incrivelmente reconfortante, mas a primeira coisa que você deve fazer nessas circunstâncias é ir e encontrar um artigo que defenda exatamente o ponto de vista oposto. Acho que há algo sobre disciplinar-se a encontrar os dois lados da discussão e evitar a câmara de eco. Acho que deveríamos estar nos treinando, treinando nossos filhos. Isso deve fazer parte do nosso cotidiano.
Fonte: TIME
Jolie e Pax fazem compras na loja Urban Outfitters
18 de outubro de 2020
Na tarde deste sábado, dia 18 de Outubro de 2020, a mamãe Angelina Jolie foi flagrada ao lado do filho Pax, quando deixavam a loja “Urban Outfitters”, localizada na região de West Hollywood, na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.
Na saída, mãe e filho – que estavam na companhia de um segurança particular – foram surpreendidos com a presença de manifestantes da organização não governamental, People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), que protestavam contra a crueldade aos animais.
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Nesta quinta-feira, dia 15 de Outubro de 2020, foi divulgado, através das redes sociais do filme, o pôster oficial de “Come Away”, novo longa estrelado por Angelina Jolie.
O longa conta com a participação dos atores David Oyelowo e Michael Caine, direção de Brenda Chapman e roteiro de Marissa Kate Goodhill. A pré-estreia de “Come Away” aconteceu no dia 24 de Janeiro de 2020 durante o Sundance Film Festival. No entanto, provavelmente em razão pandemia gerada pelo COVID-19, a estreia nos cinemas foi adiada para 13 de Novembro de 2020 nos Estados Unidos. Por enquanto, o filme ainda não possui data de estreia prevista no Brasil. Abaixo, confira a sinopse do filme que agora também possui site oficial:
Sinopse: Nesta história de origem imaginativa, com dois dos personagens mais amados da literatura – Peter Pan e Alice no País das Maravilhas – Alice (Keira Chansa), seu irmão travesso Peter (Jordan A. Nash) e seu brilhante irmão mais velho David (Reece Yates) deixam a imaginação correr solta durante um feliz verão no interior da Inglaterra. Incentivados por seus pais, Jack e Rose (David Oyelowo e Angelina Jolie), as brincadeiras de tomar chá, de lutar de espada e de navio pirata chegam a um abrupto fim com uma tragédia. Peter, ansioso por provar que é um herói para seus pais aflitos, que passam por dificuldades financeiras, viaja com Alice para Londres, onde eles tentam vender uma preciosa herança ao sinistro dono de uma casa de penhores conhecido como C.J. (David Gyasi). Voltando para casa, Alice busca refúgio temporário em uma maravilhosa toca de coelho enquanto Peter escapa permanentemente da realidade entrando em um reino mágico como líder dos “Garotos Perdidos”.
Angelina Jolie confirmada para estrelar novo filme
12 de outubro de 2020
Angelina Jolie e Christoph Waltz estão confirmados para estrelar os papéis principais no filme “Every Note Played”, um drama baseado no último romance da autora Lisa Genova, escritora de “Para Sempre Alice”.
O livro conta a história de Richard (Christoph Waltz) um pianista e compositor conhecido mundialmente que está prestes a criar sua obra prima. Quando ele é diagnosticado com uma doença que mudará sua vida para sempre, sua distante ex-mulher, Karina (Angelina Jolie) decide cuidar dele, e ele se vê forçado a equilibrar a reconciliação de seus relacionamentos fracassados com a redefinição de sua busca pela grandeza.
A notícia foi confirmada pela própria escritora do livro, que publicou a informação através de suas redes sociais. No site oficial de Lisa, consta a sinopse oficial do livro. Confira:
O pianista talentoso, Richard, era ovacionado de pé pelo público em todo o mundo, admirado com sua rara combinação de ressonância emocional e técnica impecável. Cada dedo de suas mãos era um instrumento finamente calibrado, dançando nas teclas e tocando cada nota com precisão exata. Isso foi há oito meses. Richard agora tem Esclerose lateral amiotrófica (ALS) e todo o seu braço direito está paralisado. Seus dedos estão impotentes, imóveis, desprovidos de qualquer possibilidade. A perda de sua mão parece uma morte, uma perda do amor verdadeiro, um divórcio – seu próprio divórcio. Ele sabe que seu braço esquerdo será o próximo. Três anos atrás, Karina removeu a foto emoldurada de seu casamento da parede da sala e pendurou um espelho no lugar. Mas ela ainda não superou. Karina ficou estagnada com desculpas e por medo, presa em uma vida insatisfatória como professora de piano, com medo de seguir o caminho que abandonou quando ainda era jovem, culpando Richard e seu casamento fracassado por tudo. Quando Richard passa a ficar cada vez mais paralisado em razão da doença e a não conseguir mais viver sozinho, Karina se torna sua relutante cuidadora. Enquanto os músculos, voz e respiração de Richard vão sumindo, ele e Karina tentam reconciliar seu passado, antes que seja tarde demais.
Michael Sucsy deve dirigir o longa, com produção de Monet Clayton, Richard Barton Lewis e Gabrielle Jerou para a Southpaw Entertainment. STXfilms assumiu os direitos mundiais do projeto, ainda sem data de estreia prevista.
Fonte: Deadline
Em vídeo, Jolie fala sobre violência sexual e de gênero
11 de outubro de 2020
Nesta sexta-feira, dia 09 de Outubro de 2020, a “United Nations Association of the United States of America” (UNA-USA) publicou em seu canal oficial no YouTube uma vídeo conferência realizada por Rachel Bowen Pittman, Diretora Executiva da organização, com Angelina Jolie, Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR / ACNUR).
Também participaram da conversa, a representante dos Estados Unidos, Chrissy Houlahan, e a diretora executiva do United Nations Population Fund (UNFPA), Dra. Natalia Kanem. Durante o vídeo, Jolie falou sobre a violência de gênero, violência doméstica e sexual:
“Eu acho que nunca estive, eu sei que nunca estive, em uma missão humanitária, em nenhum país, onde não conheci vítimas de violência sexual e de gênero. E posso contar para você, desde a primeira vez, quando eu conheci uma menininha que estava se balançando e chorando, enquanto explicavam pra mim o que havia acontecido com ela e o que ela tinha visto. É um horror enorme. Está em todos os lugares. É verdade que, nós sabemos, cerca de 137 mulheres morrem por dia pelas mãos de seus companheiros. E isso não acontece muito longe daqui, nos campos de refugiados ou em outros lugares, isso acontece nos ambientes domésticos em todo mundo. Existe pouquíssimo trabalho que busca responsabilizar as pessoas que praticam esses crimes. Quase toda vítima que eu conheci, quando questionada sobre o que ela estava precisando, dizia “justiça, por favor!”, algo que elas nunca conseguem.
[…] “Existem regiões do mundo em que há hospitais inteiros dedicados a fístula e, para quem não sabe o que é isso, é um doença que aparece em vítimas de estupro ou em crianças que engravidam muito cedo, que faz com que o corpo crie fissuras internas e vaze. Eu não vou entrar em detalhes, mas como assim tem que existir um hospital inteiro dedicado para isso? Nós estamos falhando tanto que a solução não é parar os estupros, proteger as meninas, as crianças, dar segurança à comunidade, criar medidas, mas sim fazer hospitais para que essas pessoas possam ser “costuradas” de novo. Repetitivamente. E eu já estive nesses hospitais onde a avó, a mãe e a filha, todas foram estupradas e abusadas e nenhuma teve justiça. Nós estaremos continuando com este ciclo, se não reconhecermos o que está acontecendo globalmente. Quando as mulheres não tem seus valores reconhecidos, quando elas não vêm que o mundo está disposto a responsabilizar quem as abusou, quando elas continuam a ver as pessoas indo embora e não fazendo nada, o que isso diz para elas? Como nós as valorizamos? Nós sequer as valorizamos? Elas significam alguma coisa para nós? O fato da justiça responsabilizar quem as violentou, significa algo para nós? Porque nossa falta de ação diz tudo e, para alguém que foi vítima de violência, o que elas mais precisam, o que um especialista em trauma diz, é que elas precisam ser reconhecidas. Elas precisam reconhecer seus valores. Então sim, os fundos não são aplicados onde precisam ser, nós apenas fingimos que são. Quando dizemos que todos os direitos importam e que as meninas importam, isso não é a realidade. Nós precisamos responsabilizar quem faz isso”.
Fonte: YouTube – United Nations Association of the USA