Angelina recebe Mickalene Thomas no Atelier Jolie
28 de setembro de 2024
Na noite desta quinta-feira, dia 26 de Setembro de 2024, nossa musa inspiradora – Angelina Jolie – recebeu a artista Mickalene Thomas na sede da marca “Atelier Jolie”, na cidade de Nova York, Estados Unidos.
Conforme publicação compartilhada no Instagram oficial da marca, as duas participaram de um jantar e de uma reunião através da qual puderam conversar sobre arte e processos criativos na companhia de Vanessa Barboni Hallik. Na legenda da postagem, a marca escreveu:
“O Atelier Jolie teve a honra de ter sediado um painel de discussão e um jantar intimista celebrando o novo livro de Mickalene Thomas e a inauguração da sua próxima exposição “All About Love” na Barnes Foundation.
Moderada por Renée Mussai, o evento explorou o profundo impacto de Thomas na cultura visual contemporânea. Seu trabalho se baseia na arte e na cultura popular do século XIX, examinando a feminilidade enquanto desafia noções tradicionais de beleza, sexualidade, celebridade e política.
O livro apresenta seus principais trabalhos, juntamente com ensaios de escritores como Beverly Guy-Sheftall e Claudia Rankine, destacando temas da teoria feminista negra, empoderamento feminino e a recuperação radical do descanso como um ato de resistência.
Um agradecimento especial ao nosso restaurante parceiro, Eat Offbeat, por fornecer um jantar sudanês vegetariano requintado para a ocasião.”
Mickalene Thomas é uma artista queer afro-americana que atua na pintura contemporânea. Seus trabalhos apresentam aplicações complexas em strass, tinta acrílica e esmalte.
O trabalho de Thomas é inspirado na história da arte e faz referência a movimentos populares, incluindo impressionismo, cubismo, dadaísmo, renascimento da região do Harlem e obras selecionadas do pintor afro-britânico Chris Ofili. Suas obras se baseiam na história da arte ocidental, arte pop e cultura visual e buscam examinar ideias sobre feminilidade, beleza, raça, sexualidade e gênero.
Já na noite do dia seguinte, dia 27 de Setembro, Jolie também recebeu o cantor Mustafa Ahmed no Atelier. Em outra publicação compartilhada no Instagram oficial da marca, foi escrito na legenda:
“O Atelier Jolie recebeu Mustafa no número 57 da Rua Great Jones, durante uma festa de audição especial e um painel de discussão para seu álbum de estreia, Dunya, já lançado. Junte-se a nós para celebrar esta impressionante coleção de 12 músicas, onde o folk encontra a poesia. O álbum está disponível para transmissão agora em todas as plataformas.”
As fotos já foram adicionadas em nossa Galeria. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.
• Fonte: Instagram | Wikipedia
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• Atelier Jolie » Encontros, eventos e reuniões » 27/09/24 – Mustafa Ahmed (04x)
Netflix disponibiliza primeiro teaser trailer de “Maria”
26 de setembro de 2024
Na manhã desta quinta-feira, dia 25 de Setembro de 2024, a Netflix dos Estados Unidos disponibilizou o primeiro teaser trailer oficial de “Maria” – o mais novo filme estrelado por Angelina Jolie.
O drama biográfico de Pablo Larraín acompanha a soprano grega, Maria Callas, enquanto ela se retira dos olhos do público e se muda para a cidade de Paris após uma vida bastante glamorosa, porém tumultuada. O filme re-imagina os últimos dias de vida da cantora, enquanto luta com sua identidade e seu legado.
“Maria” recebeu uma ovação durante oito minutos em sua estreia mundial no Festival de Cinema de Veneza. Comovida pela reação do público, Jolie foi vista enxugando as lágrimas após a exibição do longa.
Segundo consta, a Netflix arrematou os direitos sobre o filme logo após ganhar uma disputa de lances, concorrendo com pelo menos uma grande empresa distribuidora.
O filme será lançado nos cinemas dos EUA no dia 27 de Novembro, antes de estrear na plataforma de streaming no dia 11 de Dezembro, também nos Estados Unidos.
O drama de época faz parte da trilogia de mulheres icônicas dirigida por Larraín, que começou com “Jackie” (2016), estrelando Natalie Portman como Jacqueline Kennedy, e “Spencer” (2021), com Kristen Stewart como Princesa Diana.
“Maria” será exibido no Festival de Cinema de Nova York nos dias 29 e 30 de Setembro; na 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo no dia 16 de Outubro; no Festival de Cinema de Gante no dia 18 de Outubro; No Festival de Cinema de Londres no dia 18 de Outubro e no AFI Film Festival no dia 26 de Outubro.
O filme ainda não tem data de estreia prevista nos cinemas brasileiros.
Várias capturas de tela (screencaps) foram adicionadas em nossa Galeria. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.
Vídeo:
• Filmes » Atriz » 2024 – Maria » Capturas Teaser Trailer (50x)
• Filmes » Atriz » 2024 – Maria » Logos (01x)
Jolie visita refugiados sudaneses no Chade
25 de setembro de 2024
Nesta quarta-feira, dia 25 de Setembro de 2024, nossa musa inspiradora – Angelina Jolie – fez uma nova postagem em seu perfil oficial na rede social Instagram, através da qual compartilhou uma foto exclusiva de uma viagem recente ao Chade, na África, onde visitou refugiados sudaneses. Na legenda da imagem, a ativista humanitária escreveu:
“Esta manhã, a Assembleia Geral da ONU se reuniu para discutir o custo da inação e a necessidade urgente de aumentar coletivamente a resposta humanitária no Sudão e região. Recentemente retornei do Chade, onde conheci refugiados sudaneses que fugiram do país atravessando a fronteira.
Devido à guerra e violência implacáveis, o Sudão está atualmente passando pela maior crise de deslocamento do mundo, com mais de 10 milhões de pessoas deslocadas internamente e mais de 2 milhões fugindo para países vizinhos. A situação também é agravada pela fome em massa, já que aproximadamente 25,6 milhões de pessoas — mais da metade da população — estão enfrentando fome aguda.
Apesar de ser um dos países mais pobres do mundo, o povo do Chade está compartilhando suas terras, alimentos, água e assistência médica com quase 1,4 milhão de refugiados sudaneses.
Voluntários no Chade e no Sudão criaram cozinhas comunitárias, abrigos coletivos, clínicas improvisadas e cooperativas femininas. Eles distribuíram medicamentos e organizaram programas educacionais. Os esforços dessas organizações de base locais foram nada menos que inspiradores — eles conseguiram tanto com tão pouco.
Mas eles não podem enfrentar a escala esmagadora desta crise sem o devido apoio e financiamento internacional. E, acima de tudo, sem um fim imediato ao conflito, buscando impedir mais mortes, deslocamentos e sofrimento.
Minha esperança é que a reunião de hoje resulte em decisões, não apenas em conversas. Cada hora importa, pois vidas estão em jogo.”
A ativista pediu às Nações Unidas que “intensifiquem a resposta humanitária no Sudão e na região” enquanto a organização realiza sua Assembleia Geral de 2024 na cidade de Nova York. Já em um comunicado oficial divulgado à imprensa, Jolie se manifestou dizendo:
“As pessoas com quem conversei suportaram uma violência indizível e perderam tudo. O apoio dos socorristas locais daqui tem sido uma espécie de boia salva-vidas para os refugiados que teriam sido esquecidos pelo mundo. É incrível ver o que eles conseguiram realizar, as vidas que conseguiram salvar e que durante todo o tempo os líderes mundiais ficaram em silêncio ou olharam para o outro lado.”
• Fonte: Instagram | People
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A aclamada interpretação de Angelina Jolie da famosa cantora de ópera, Maria Callas, no filme “Maria”, dirigido por Pablo Larraín, está pronta para estrear nos Estados Unidos.
De acordo com informações compartilhadas exclusivamente pela revista “Variety”, a Netflix deve lançar o filme nos cinemas dos EUA no dia 27 de Novembro, antes de estrear na plataforma de streaming no dia 11 de Dezembro.
“Maria” recebeu uma ovação durante oito minutos em sua estreia mundial no Festival de Cinema de Veneza. Comovida pela reação do público, Jolie foi vista enxugando as lágrimas após a exibição do longa.
A Netflix arrematou os direitos sobre o filme logo após ganhar uma disputa de lances com pelo menos uma grande empresa distribuidora, durante a preparação para o festival.
O drama biográfico de Larraín acompanha a soprano grega, Maria Callas, enquanto ela se retira dos olhos do público e se muda para a cidade de Paris após uma vida bastante glamorosa, porém tumultuada. O filme re-imagina seus últimos dias enquanto luta com sua identidade e seu legado.
Já faz um tempo que Jolie esteve concorrendo em uma disputa séria por um prêmio de atuação — sua última indicação ao Oscar foi por “A Troca”, de Clint Eastwood, em 2008.
No entanto, sua interpretação transformadora de Callas serve como um poderoso lembrete do formidável talento de Jolie, capturando a essência de uma das cantoras de ópera mais celebradas e influentes do século XX.
Com seu papel em “Maria”, espera-se que a atriz garanta outra indicação ao Oscar. Atualmente, ela está liderando as listas de Melhor Atriz e pode estar entre as favoritas ao cobiçado prêmio. Isso marcaria sua segunda vitória no Oscar após garantir a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante por “Garota, Interrompida”, de 1999.
O drama de época faz parte da trilogia de mulheres icônicas dirigida por Larraín, que começou com “Jackie” (2016), estrelando Natalie Portman como Jacqueline Kennedy, e “Spencer” (2021), com Kristen Stewart como Princesa Diana.
Jolie será a concorrente mais forte do grupo com um estudo de personagem convincente escrito pelo indicado ao Oscar Steven Knight (“Dirty Pretty Things”, 2003) e um treinamento prévio de pelo menos seis meses.
“Maria” será exibido no Festial de Cinema de Nova York nos dias 29 e 30 de Setembro; no Festival de Cinema de Londres no dia 18 de Outubro e no AFI Film Festival no dia 26 de Outubro.
O filme ainda não tem data de estreia prevista nos cinemas brasileiros.
• Fonte: Variety
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Jolie irá divulgar “Maria” no Festival de Nova York
23 de setembro de 2024
Angelina Jolie irá divulgar seu mais novo filme, “Maria”, durante a 62ª edição do Festival de Cinema de Nova York que acontecerá no próximo final de semana.
Jolie acompanhará o diretor, Pablo Larraín, em duas Exibições Especiais (Special Screenings) do longa, que serão seguidas por sessões de perguntas e respostas.
A primeira exibição está marcada para acontecer no próximo Domingo, dia 29 de Setembro, às 18h30min. Já a segunda sessão deverá acontecer na próxima segunda-feira, dia 30 de Setembro, às 14h15min, ambas no Alice Tully Hall, Lincoln Center.
O longa fará parte da seção chamada “Spotlight” do Festival, onde estarão os filmes mais notáveis da estação — uma seleção de adaptações literárias, retratos de artistas musicais, vencedores de prêmios em Cannes e de obras que tratam de realidades políticas e históricas.
O festival acontecerá de 27 de Setembro a 14 de Outubro na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, e contará com a presença de diversas celebridades. Confira a programação principal:
SPOTLIGHT FILMS:
• Queer – Luca Guadagnino, 2024
• Apocalypse in the Tropics – Petra Costa, 2024
• Elton John: Never Too Late – R.J. Cutler, David Furnish, 2024
• Emilia Pérez – Jacques Audiard, 2024
• The Friend, 2024 – Scott McGehee, David Siegel
• Ainda Estou Aqui – Walter Salles, 2024
• It’s Not Me – Leos Carax, 2024
• Maria – Pablo Larraín, 2024,
• Pavements – Alex Ross Perry, U.S
• A Real Pain – Jesse Eisenberg, 2024,
• Rumours – Guy Maddin, Evan Johnson, Galen Johnson, 2024
• Scénarios + Exposé du Film annonce du film “Scénario” – Jean-Luc Godard, 2024,
• TWST / Things We Said Today – Andrei Ujica, 2024
• Union – Brett Story, Stephen Maing, 2024
• Fonte: NYFF | Deadline
A 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo terá como filme de abertura “Maria”, dirigido por Pablo Larraín e estrelado por Angelina Jolie. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (23).
A cerimônia de abertura do evento acontecerá no dia 16 de Outubro, às 20h, na Sala São Paulo, com a apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman.
Entretanto, além de ser exibido na abertura, “Maria” também será apresentado durante o evento, que acontece entre 17 e 30 de Outubro.
O longa foi exibido no Festival de Veneza deste ano e, desde então, tem gerado rumores sobre uma possível indicação ao Oscar para sua protagonista, Angelina Jolie.
Dirigido por Pablo Larraín, também conhecido por “Jackie” (2016) e “Spencer” (2021), que renderam indicações ao Oscar para Natalie Portman e Kristen Stewart, respectivamente, o filme se passa na cidade de Paris dos anos 1970 e retrata a vida trágica da cantora de ópera, Maria Callas, incluindo seus últimos dias.
Mais informações estarão disponíveis em breve no website oficial do evento. No entanto, a lista dos filmes que serão exibidos na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo já está disponível. Confira:
– “Anora” de Sean Baker
– “Ainda Estou Aqui” de Walter Salles
– “All We Imagine as Light” de Payal Kapadia
– “Vermiglio” de Maura Delpero
– “By the Stream” de Hong Sang-soo
– “Saturday Night” de Jason Reitman
– “Phantosmia” de Lav Diaz
– “My Sunshine” de Hiroshi Okuyama
– “The Devil’s Bath” de Veronika Franz e Severin Fiala
– “Tú Me Abrasas” de Matías Piñeiro
Trecho do filme
• Fonte: CNN Brasil
Angelina Jolie é capa da revista CR Fashion Book
20 de setembro de 2024
Nesta sexta-feira, dia 20 de Setembro de 2024, a revista CR Fashion Book compartilhou em seu website oficial a capa de sua edição de número 25, que traz nossa musa inspiradora – Angelina Jolie.
Além de uma nova entrevista, a revista publicou também um novo ensaio fotográfico exclusivo registrado por Luigi & Iango. Confira a matéria traduzida na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil, com contribuição do nosso colaborador Gui Milk.
Esta é uma nova temporada para Angelina Jolie. Ela foi recém aplaudida em pé durante oito minutos no Festival Internacional de Cinema de Veneza por interpretar Maria Callas em seu mais novo filme, “Maria”, dirigido por Pablo Larraín.
Além disso, a atriz filantropa e criativa também está trabalhando na construção de um coletivo criativo em seu estúdio e marca de moda em Nova York, Atelier Jolie, e encontrando novas maneiras de “sair fora da caixa”.
Carine Roitfeld: O que te inspirou a começar o Atelier Jolie e por que agora?
Angelina Jolie: Minha intenção era construir um espaço – uma casa, na verdade – onde as pessoas pudessem criar e se inspirar. A casa é formada por artistas e designers de todo o mundo e, em sua essência, está um convite para se envolver novamente no design e construir uma comunidade.
Como você imaginou o Atelier Jolie se mesclando entre grife e coletivo criativo?
Não parece uma mescla, mas sim uma homenagem à individualidade e à celebração do espírito da expressão pessoal. Sempre adorei fazer e projetar junto com os brilhantes alfaiates, figurinistas e modelistas que tive o privilégio de conhecer ao longo da minha carreira. Eu queria construir um coletivo com artistas e designers que me inspirassem e estivessem criando de uma forma que desafiasse o consumo excessivo. Simon Ungless é um belo exemplo disso; ele se juntou a nós no ateliê para compartilhar seu artesanato e designs com nossos convidados e até estampou algumas das peças que desenhei enquanto ele estava ensinando. Zolay Sherzad, fundadora e diretora criativa da marca afegã Zarif, desenhou e bordou a jaqueta vista na capa desta revista, com sua rede de artesãos afegãos. A peça faz parte de uma coleção cápsula que mostra esta bela técnica, o design e a cultura daquele país. É emocionante ver o que acontece quando os artistas colaboram. Há apenas uma regra para nossos hóspedes residentes: eles não podem criar apenas para si mesmos. Eles têm que contribuir para a comunidade, comercializar, ensinar ou entreter.
Como você quer que o Atelier Jolie seja visto?
Espero que não seja apenas visto, mas sim experienciado como um lar para artistas e que seja compreendido. Quando nossas portas estão abertas, convidamos todos a virem criar.
O que torna a sustentabilidade não apenas uma tendência, mas uma declaração rebelde na indústria da moda?
Ao longo dos anos, vi a moda ser ditada pelas tendências e ungida como árbitro do gosto. Mas olhar para dentro e se vestir para si mesma — para realmente se expressar com criatividade e desenvoltura — é uma rebelião útil nesta era moderna. O terno modular do Atelier Jolie visto nesta edição, que é feito de estoque morto, é um item básico da coleção e inclui colarinhos substituíveis. Foi feito para ser personalizado; para se criar um novo visual, novas peças podem ser adicionadas ou ajustadas, em vez de comprar um novo terno ou um novo vestido.
Os esforços humanitários definiram seu impacto no mundo. O que te inspirou a se envolver com este trabalho?
Minha mãe era uma pessoa muito global e atenciosa, que muitas vezes falava comigo sobre injustiça. Quando eu tinha vinte e poucos anos, comecei a viajar e percebi o quanto não havia sido ensinada na escola ou não tinha conhecimento. Então, comecei minha educação, ou melhor, minha reeducação. Comecei a viajar para áreas de conflito e pós-conflito. Ouvi. Aprendi. Minha visão de mundo é muito moldada pelas famílias de refugiados e tenho muito respeito por elas. Eu odeio quando vejo a mídia e os políticos usando essas famílias para seu próprio ganho. Ninguém escolheria ter aquela vida. Por este motivo, somos honrados por ter o “Eat Off Beat” em nosso ateliê. Eles formam um coletivo de chefs refugiados e é maravilhoso trabalhar com eles.
Como você se mantém informada e engajada com as comunidades com as quais trabalha?
Fazer parte de um [coletivo] criativo global é um sonho meu e tenho a sorte de conhecer muitos desses artistas pessoalmente.
Com relação à sua carreira de atriz, quais foram os papéis que você interpretou que você sente que marcaram sua carreira?
Eu não sei. Acho que o primeiro roteiro que escrevi significou mais para mim como artista. Há também minha experiência dirigindo “Invencível”, antes do Louie Zamperini falecer, ou “Primeiro Mataram Meu Pai”, que fiz para minha querida amiga sobre sua infância. Atuar é difícil de mensurar para mim, pois quando estou desempenhando um papel, estou dentro dele e é mais difícil pensar sobre isso.
Existe uma performance em particular que você agora vê de forma diferente, talvez com mais sabedoria ou uma compreensão mais profunda?
Não penso com frequência no passado e não assisti alguns dos meus filmes. Eu amo o processo mais do que o resultado, às vezes. Os filmes em que retratei pessoas reais sempre significam mais porque há uma maior responsabilidade. Às vezes, quando vejo o clipe de um filme antigo, é como ver um filme caseiro e lembrar de lugares e amigos.
De que forma seu trabalho por trás das câmeras influenciou suas escolhas e performances na frente dela?
Depois de dirigir, tive mais compreensão sobre cada membro da equipe e suas necessidades. Espero poder dar mais ao processo geral nos sets, depois de entender mais profundamente as outras partes.
Qual é o mantra pelo qual você vive?
Não tenho um lema, mas a liberdade sempre foi importante para mim. Para mim e para os outros.
Na sua opinião, o que você acha que significa ser uma pessoa verdadeiramente criativa?
Acho que todo mundo tem o potencial de criar. Criar é viver. Mas criar algo novo, que vem de dentro, é uma coisa especial. É também a capacidade de “sair fora da caixa” e encontrar algo que mova os outros emocionalmente ou os faça pensar.
Você ainda se sente punk? Você se considera um rebelde agora?
Se punk significa “não seguir”, mas questionar, então suponho que sim. A resistência em ouvir como pensar, como vestir ou como sentir é importante para mim.
Eu sei que nós duas somos muito voltadas para a família. Qual é a lição que seus filhos lhe ensinaram?
Há muitas para contar ou nomear. Mas no momento em que você se torna mãe, você nunca mais é a primeira. Sua vida passa a ser do outro. É uma sensação linda.
Qual é a paixão que você tem que ninguém conhece?
Política externa. Suponho que seja por isso que dirijo os filmes que faço. Mas também gosto de ser boba e adoro uma boa comédia stand-up.
Acabei de começar minha jornada da tatuagem. Você pode me contar sobre sua tatuagem mais recente e o significado dela?
Eu fiz “Stay Gold” com minha filha Viv durante nosso tempo com o musical “The Outsiders”. Significa muito para nós, tanto separadamente como também juntas. Há também um pássaro que compartilho com alguns dos meus filhos que é algo pessoal para nós.
De que forma você se preparou para interpretar Maria Callas?
Pablo esperava que eu realmente trabalhasse muito, muito duro. E ele esperava que eu cantasse. Entrei nas aulas seis ou sete meses antes… ele esperava que eu aprendesse, que eu cantasse de verdade, tivesse aulas de italiano, entendesse e estudasse ópera, mergulhasse completamente e fizesse o trabalho. É claro que, para “Maria”, não havia outra maneira. Mas foi muito mais do que isso, foi entender Maria Callas e poder interpretar a personagem. A música era sua vida, sua relação com sua voz e seu corpo, sua capacidade de cantar, sua presença no palco e sua comunicação com o público, eram sua vida. Era a chave para ela também.
Como você se conectou com ela em um nível emocional mais profundo?
Fiquei sentada no escuro por horas, frequentemente ouvindo sua música. Ela é sua música e através disso você pode começar a conhecê-la e senti-la, se você a deixar entrar. Pessoalmente, eu me conectei com sua vulnerabilidade.
Considerando que você nunca tinha cantado antes, como foi passar por sete meses de treinamento em ópera?
De certa forma, era a terapia que eu não sabia que precisava. Eu não tinha ideia do quanto eu estava segurando minhas emoções e não deixando sair. Então, o desafio não foi apenas técnico, foi uma experiência emocional ao encontrar minha voz, estar em meu corpo, me expressar. Você tem que entregar cada parte de si mesma. Quando cantores de ópera expressam dor, não é algo raso, é algo muito profundo. É tudo o que você tem. Exige todo o seu corpo e exige que você esteja emocionalmente plena, muito aberta e alta, com a voz mais alta possível. Ao fazer isso, você percebe o quanto pode se prejudicar por não sentir e não expressar plenamente o que carrega em seu corpo.
Fotógrafos: Luigi e Iango (@luigiandiango); Moda e editora-chefe: Carine Roitfeld (@carineroitfeld); Estilista: Natasha Devereux (@natasha_r_devereux); Cabelo: Renato Campora (@renatocampora) usando Maria Nila; Maquiagem: Raoul Alejandre (@raoulalejandre) usando Tom Ford Beauty; Unhas: Nin Peng (@sreyninpeng); CEO: Vladimir Restoin Roitfeld (@vladimirrestoinroitfeld); Diretora criativa: Emmanuelle Levesque (@e.mman); Diretora editorial: Natalie Shukur (@natalieshukur); Diretora digital e editora de impressão: Vienna Vernose (@viennavernose); Produtor executivo: Alexey Galetskiy (@alexeyg); Elenco: Jill Demling (@jilldemling); Direção de arte: Guillaume Lauruol (@guillaumelauruol); Assistente de moda: Andrea Ottaviani (@andreaetlou); Assistente executiva: Louise Naudinat (@louisenaudinat); Assistente digital: Carly Witteman (@carlymaewitteman); Gerente de estúdio: Francisco Betancourt (@betancisco); Equipe de fotografia: Tutu Lee, Andrew Dorward, Kwesi Mark; Tecnologia digital: Amanda Yanez; Designer de cenário: Isaac Aaron (@itsisaacaaron); Dançarino: Alex Tho (@alextttho); Equipe de moda: Rocky Tate, Madeline Issa; Costureira: Oxana Sumenko (@osumenko); Assistente de maquiagem: Alisa Yasuda (@alisa_yasuda); Assistente de elenco: Maddie Kelly (@maddiekellyx); Assistente: Glenda Thompson; Equipe de produção: Ryan Fahey (@ryancfahey), Ivan Shentalinskiy (@shentalinskiy.feklenko), Grace Sundarathiti (@grace.thiti).
• Fonte: CR Fashion Book
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Jolie fala sobre “Without Blood” em entrevistas
12 de setembro de 2024
No último domingo, dia 08 de Setembro de 2024, nossa musa inspiradora – Angelina Jolie – participou da 49ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto e concedeu algumas entrevistas sobre seu mais novo filme, “Without Blood”.
A cineasta foi entrevistada pelos websites “Deadline”, “The Wrap” e também pela revista “Variety” na companhia dos atores Salma Hayek Pinault e Demián Bichir, que estrelam o longa.
“Without Blood” é baseado no romance de mesmo nome escrito por Alessandro Baricco e continua com o foco de Jolie sobre a guerra, tema que ela também explorou em seus filmes anteriores: “Na Terra de Amor e Ódio”, “Invencível” e “Primeiro Mataram Meu Pai”.
Neste novo filme, Salma interpreta Nina, uma mulher que foi impactada pela guerra, que encontra Tito (Demián), um vendedor de loteria.
A princípio, a conversa parece inócua, mas logo surgem duras verdades sobre a real intenção daquela interação e o filme se desenrola, em grande parte, como uma conversa entre os dois personagens. Durante a entrevista para o website “The Wrap” Jolie disse:
“Certas peças você encontra em momentos diferentes da sua vida. A maioria dos filmes que dirigi, lida com guerra e conflito e, de certa forma, este é um capítulo final para isso. Esta é uma história pós-conflito e o que eu mais amei nela é que, enquanto eu lia, pensava que acreditava em algo, pensava que eu queria algo, e então, conforme fui avançando, percebi que estava corrigindo meus pontos de vista. A história estava me ajudando a entender algo que eu não tinha previsto. E eu não encontro isso com frequência. Não é fácil. Eu acho que isso é preciso em muitas situações pós-conflito.”
Entretanto, não foi a estrutura incomum do filme – com boa parte dele sendo uma conversa entre Nina e Tito – que assustou Salma Hayek. Durante a entrevista, ela disse:
“Eu não tinha medo do diálogo. Eu tinha mais medo de ter que fazer um filme inteiro, onde todos os dias em que eu ia para os sets, eu tinha que passar por uma tortura tão profunda e eu tinha que passar o dia inteiro de trabalho sentindo isso, porém tais sentimentos não podiam sair. Eu tive que visitar lugares onde o trauma jaz e se esconde, te sufoca e te faz sentir a dor mais intensa emocionalmente que alguém pode sentir, mas você não pode deixar isso sair, porque essa era a minha personagem. Era isso que ela queria. Eu tinha medo de ir para este lugar.”
Os vídeos estão disponíveis nos respectivos websites. Além das entrevistas, Jolie também participou de dois ensaios fotográficos registrados por Michael Buckner e O’shane Howard.
Várias fotos foram adicionadas em nossa Galeria. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso aos álbuns.