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Bem vindo (a) ao novo Angelina Fan Brasil!

8 de fevereiro de 2011

É com grande e enorme prazer que anuncio que o Angelina Fan Brasil tem, agora, novo endereço, nova hospedagem e uma novíssima Galeria de imagens. Como ainda estou atualizando e testando algumas coisas peço um pouco de paciência e desculpas.

Obrigada, sempre, pelas visitas, pelos comentários e recados e espero que tenham gostado da mudança. Qualquer dúvida, crítica, ajuda e sugestão podem ser enviados para o meu e-mail j_o_l_i_e@hotmail.com.

Beijos, webmiss, Julia Leyte.

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“De perto, ela parece normal”

7 de fevereiro de 2011

Por Mariane Morisawa, de Nova York para a Revista Criativa Edição do mês Janeiro 2011.

Estrela de Hollywood, mulher de Brad Pitt, mãe de seis filhos, defensora das causas humanitárias e considerada uma das mais belas e glamurosas mulheres do mundo, Angelina ri de si mesma e gala de sua dificuldade para interpretar uma lady em o “O Turista”.

Será possível? É a terceira vez que vejo Angelina Jolie de perto, e ela parece cada vez mais bonita. Está certo que na primeira vez, no Festival de Cannes de 2008, ela estava gravidíssima dos gêmeos Knox Leon e Vivienne Marcheline, nascidos dali a dois meses. Na segunda, ao final daquele mesmo ano, ela chorou duas vezes ao falar da mãe, morta aos 56 anos em 2007. E fuzilou com os olhos um jornalista que perguntou sobre sua saúde – havia boatos de anorexia. Mês passado, durante a mesa-redonda de lançamento do filme “O Turista”, previsto para estrear no Brasil neste mês, a atriz de 35 anos parecia especialmente bonita. Angelina chegou ao quarto do Hotel Ritz Carlton, em Nova York, com uma jaqueta de paetês L’Wren Scott preta e prateada e uma saia Dolce & Gabbana e uma blusinha Karen Zambos também pretas. “Se eu uso cor, meus filhos ficam chocados!”, conta a atriz.

Para minha surpresa, o desconcerto causado por sua beleza dura pouco. Em alguns minutos, ela já está rindo. E fazendo todo mundo rir ao descrever, por exemplo, sua dificuldade para interpretar a protagonista do novo filme, papel que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro deste ano. Elise Ward é uma mulher que se aproxima de um turista americano em Veneza (Frank, interpretado por Johnny Depp) para despistar a polícia. Ela finge que ele é seu amante, enquanto seu parceiro real, um golpista, permanece foragido.

“Eu me senti como Audrey Hepburn em “My Fair Lady” (1964), em que eles tentam transformar alguém que não é exatamente uma dama em uma mulher sofisticada”, conta Angelina, acostumada a fazer cenas com armas, socos e pontapés. “Tive de aprender a andar e a me sentar direito, diminuir o ritmo.” Na vida real, diz, isso é algo que não está em sua natureza. “A mulher moderna é tão ocupada… Aí o diretor diz: ‘Apenas atravesse a rua, saboreie o dia, sinta o cheiro do ar’. Você pensa que ele é maluco!” O cineasta alemão Florian Henckel von Donnersmarck (“A Vida dos Outros”, Oscar de produção estrangeiras em 2007) fez com que ela voltasse e atravessasse a tal rua cinco vezes. “Mais devagar” virou seu mantra. Não que inexistam pontos de identificação entre ela e Elise. O diretor disse que é a personagem mais parecida com a Angelina real já interpretada pela atriz. Ela parece duvidar um pouco da afirmação. “Elise não é sombria e maliciosa. Penso que é isso que ele quer dizer, porque as pessoas acham que é assim que eu sou. Florian me viu na minha vida real: com meus filhos, rindo no set… Talvez um pouco de minha mãe tenha passado pra mim. Espero ser mais suave e feminina do que as pessoas acreditam.” A mãe de Angelina, Marcheline, costumava ser chamada pelos filhos de marshmallow, tamanha a doçura.

Talvez a proximidade maior de Angelina com Elise – e com Evelyn, do filme de ação “Salt” – seja a personalidade cheia de contradições. “Acho que todas nós, mulheres, temos nosso mistério”, diz. Assim, a adolescente gótica que brincava com facas e a mulher que levava o sangue do então marido Billy Bob Thornton num pingente deram lugar à defensora das causas humanitárias, à mulher apaixonada pelo marido, Brad Pitt, e à mãe de seis filhos. Ela adotou o cambojano Maddox, 9, o vietnamita Pax, 7, a etíope Zahara, 6, deu à luz Shiloh, 4, a menina que gosta de se vestir como um menino, e aos gêmeos Knox e Vivienne, 2.

A família tem casa no Camboja, nos Estados Unidos (Nova Orleans e Los Angeles) e no sul da França. Quando Angelina trabalha, Brad fica com as crianças onde ela está filmando. E vice-versa. Foi assim que o ator ganhou uma temporada de três meses numa casa no Grande Canal, em Veneza, onde montou um estúdio para esculpir.

Brad me deve essa. Brincamos sempre que negociamos locações. Ele teve dois meses de Veneza com as crianças. E eu ganhei, não sei, acho Oakland (onde o ator filmou “Moneyball”, em agosto e setembro do ano passado)”, diz, rindo. “(Em Veneza), íamos aos museus, tomávamos café da manhã num lugar especial, íamos a um parque para jogar futebol. Havia grandes restaurantes para a mamãe e o papai jantarem de galochas para escapar da água que sobe dos canais.”

Enquanto o marido esculpe e desenha móveis, Angelina escreve: ela fez o roteiro de um longa que acabou de filmar em Budapeste. Trata-se de uma história de amor durante a Guerra na Bósnia (1992-1995). A experiência, diz, a transformou como atriz. “Todos se respeitaram e se ouviram, e eu considerava isso impossível”, conta ela. “Depois disso, vai ser frustrante participar de um projeto em que as pessoas se deixem levar pelo ego. Não tenho mais paciência.”

De todo modo, ela prevê deixar o cinema de lado no futuro. “Vou fazer cada vez menos filmes nos próximos anos”, diz, lembrando que então terá seis filhos adolescentes. “Você tem que estar presente: à medida que eles crescem, suas necessidades ficam mais complexas.” Pensar nisso a faz lembrar de sua própria adolescência. “Coitada da minha mãe. Se algum deles for como eu…” Soando séria, afirma: “É possível”. E repete rindo, mais conformada: “É possível.”

Enquanto o cinema ainda continua em sua vida, ela especula sobre os próximos papéis. “Estou procurando uma personagem que não seja tão equilibrada”, diz Angelina. Afinal, para que ser normal?

Agradecimentos especiais ao @joaopauloteco que enviou as scans!

+ Revistas: 2011 – Revista Criativa – Janeiro 2011 (4x)

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Jogos de aparência ao som de Hitchcock

7 de fevereiro de 2011

Por Luiz Carlos Merten para o jornal O Estado de S. Paulo, do dia 21 de Janeiro de 2011

“O Turista” segue linha de thriller chique e romântico do mestre do suspense.

Melhor do que a encomenda – foi recebido a pancadas pela crítica dos EUA -, o longo “O Turista”, que Florian Henckel von Donnersmarck adaptou de um filme francês, não é apenas uma suíte natural do seu “O Mundo dos Outros”, agora como grande espetáculo, como também é mais do que um mero veículo para o estrelismo de Angelina Jolie, levando o espectador ao deslumbrante cenário de Veneza, onde se passa quase toda a história. Angelina não tem glúteos. É reta como uma porta, mas o mistério daqueles olhos e daquela boca envolvendo o espectador como se fosse a própria esfinge. Não há homem que vá conseguir desgrudar os olhos dela.

E Angelina, que antes de virar estrela de ação foi atriz dramática, ganhando o Oscar de coadjuvante por “Garota, Interrompida” – é boa atriz. No recente “Salt”, de Philip Noyce, por mais mirabolante que fosse o relato baseado nos jogos de aparências, ela dava conta do recado em duas ou três cenas que exigiam mais do que carisma na criação da personagem. A nova trama – mera coincidência? – recorre mais uma vez às máscaras e identidades forjadas. Antes de ir adiante interrogando o que isso pode significar, como representação do mundo, é bom continuar especulando sobre a senhora Brad Pitt.

Muitos críticos chegam a dizer que o excessivo estrelismo de Angelina neutraliza Johnny Depp. Talvez tenha sido autodefesa do diretor. Se alguém tem problema – e o filme se ressente disso -, é o próprio Depp. Ele parece um tanto detonado – mais gordo e envelhecido? – e, como ator, funciona bem enquanto seu personagem é babaca. Quando há uma reviravolta – é melhor não entrar em detalhes para não anular o fator surpresa – e era preciso um Cary Grant, Depp continua sendo um dos Três Patetas. A falta que me fazem – Tim Burton ou Gore Verbinski, diretor da franquia “Piratas do Caribe”, ele deve pensar.

Leia o resto da matéria clicando nas scans acima que também trazem uma crítica feita por Luiz Zanin Oricchio.

Agradecimentos especiais ao @joaopauloteco que enviou as scans!

+ Revistas: 2011 – Jornal O Estado de S. Paulo – 21 de Janeiro de 2011 (2x) (Use o Internet Explorer)

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Mais um trailer de Kung Fu Panda 2

3 de fevereiro de 2011

O filme tem a data de estréia prevista para o mês de Maio deste ano.
Photoshoots

Angelina em novo photoshoot by Peter Mountain

29 de janeiro de 2011

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O Turista estreia liderando as bilheterias

29 de janeiro de 2011

Fonte: R7 Entretenimento

Longa estrelado por Angelina Jolie e Johnny Depp chegou ao país na última sexta (21).

A dupla formada por Johnny Depp e Angelina Jolie fez grande sucesso entre os espectadores brasileiros, que foram conferir “O Turista” em seu primeiro fim de semana em cartaz. Contando a pré-estreia, o público acumulado ultrapassou a marca de 354 mil pessoas.

O longa-metragem, que chegou na última sexta-feira (21) às telonas do país, conta a história de um homem amargurado em viagem pela Itália que conhece mulher misteriosa.

A animação “Zé Colmeia – O Filme” teve êxito em sua estreia, ficando em terceiro lugar no ranking, atrás de “Enrolados”.

O brasileiro “De Pernas pro Ar” completou quatro semanas na lista dos dez mais e já acumula R$ 23 milhões em ingressos vendidos.

Abaixo, conheça os dez mais das bilheterias brasileira neste fim de semana:

1. O Turista – R$ 3,7 milhões
2. Enrolados – R$ 2,9 milhões
3. Zé Colmeia – O Filme – R$ 2,3 milhões
4. De Pernas Pro Ar – R$ 2 milhões
5. As Viagens de Gulliver – R$ 1,9 milhão
6. Entrando numa Fria Maior Ainda com a Família – R$ 867 mil
7. Além da Vida – R$ 677 mil
8. Desenrola – R$ 410 mil
9. Brasil Animado 3D – R$ 302 mil
10. Biutiful – R$ 232 mil

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O Turista – Crítica

29 de janeiro de 2011

Fonte: Omelete

Fique até o final pra não perder a melhor piada.

A Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood pediu para ser zoada por Ricky Gervais quando colocou “O Turista” (The Tourist) entre os melhores de 2010 no Globo de Ouro, mas não dá pra condená-la por enquadrar o filme na categoria das comédias. Da trilha de James Newton Howard aos policiais italianos caricatos, tudo aqui tende para o humor.

E seria uma comédia com potencial se o diretor Florian Henckel von Donnersmarck não levasse a coisa tão a sério. Em seu primeiro trabalho hollywoodiano, o alemão de “A Vida dos Outros” se comporta mais ou menos como o holandês Anton Corbijn quando fez sua estreia hollywoodiana, “Um Homem Misterioso”. São dois filmes que lidam de forma solene com um gênero que a indústria banalizou, o thriller de espionagem.

Nessa aproximação respeitosa, Corbijn se sai melhor. Von Donnersmarck patina. O alemão se encanta com o star system (filmar os protagonistas só na base do close-up engessa a ação e deixa a canastrice mais evidente) e não tem autoridade ou competência para refinar o roteiro, que consegue ser esperto nas frases de efeito e bem burro na exposição (quantas vezes os capangas russos repetem para não atirar no cara?).

Ah, sim, a sinopse. O remake de Anthony Zimmer – “A Caçada” (2005) coloca Angelina Jolie para viver uma inglesa (sotaque forçado = humor involuntário) que está sendo vigiada pela Interpol porque seu amado é um fugitivo da justiça. Ela usa um turista dos EUA como isca, no caminho até Veneza, para poder se reencontrar secretamente com o ladrão. Obviamente, nada sai como planejado.

Johnny Depp interpreta o turista, inicialmente, com uma cara de inocência à la James Barrie, e depois, quando precisa correr, incorpora Jack Sparrow. A pantomima na construção do personagem e a insistência com os gracejos (ele fala espanhol no lugar de italiano) fazem o filme pesar de vez para o lado cômico. Estabelece-se, então, um acordo velado: a gente vai assistir a “O Turista” na brincadeira e, assim, quando a estapafúrdia reviravolta final acontecer, vamos encará-la só como mais uma piadinha.

Só faltou combinar o acordo com o diretor, que justifica o estereótipo de que alemão não tem senso de humor.

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Colega de set, Depp se desmancha em elogios a Angelina Jolie

25 de janeiro de 2011

Fonte: Fantastico

Os dois trabalham juntos, pela primeira vez, na superprodução dirigida pelo alemão Florian Henckel von Donnersmarck.

Uma das mulheres mais lindas do mundo está de volta ao cinema. E ela vem muito bem acompanhada.

Logo no primeiro encontro, Johnny Depp e Angelina Jolie se entenderam muito bem. Mas Brad Pitt não precisa ficar com ciúmes. Angelina adorou Johnny, sim, mas apenas como companheiro de trabalho. Em “O Turista”, os dois estão juntos em um filme pela primeira vez.

Ela diz que foi uma alegria trabalhar com ele, que ele é um homem muito interessante, elegante e, acima de tudo, muito divertido. Diz também que os dois gastaram a maior parte do tempo falando de crianças. Então, não deve ter faltado assunto. Johnny Depp tem dois filhos e Angelina Jolie tem seis. Meia dúzia de pequenas celebridades: três foram adotados e três foram gerados pelo casal mais famoso do mundo: Angelina e Brad.

É impressionante que com esse minibatalhão de pessoas entre 2 e 9 anos, a mamãe ainda consiga arrumar tempo para ser uma superatriz e brilhar mais do que nunca. Aos 35 anos, tem um contrato que obriga o estúdio a esperar por ela, se estiver interessada em fazer algum papel. Neste filme, foi ela quem escolheu o diretor.

Além de ter um nome complicadíssimo, o alemão Florian Henckel von Donnersmarck só fazia obras de arte, filme-cabeça. Mas não resistiu ao convite de Angelina, e ainda diz que quase perdeu a linha. Diz que não conseguia parar de sorrir quando olhava para ela, quase não era capaz de ser profissional.

Camarada, ele faz um alerta ao repórter Pedro Bassan: “Você vai ver na entrevista com ela, não sabemos o que fazer diante de tanta beleza”.

E não é que ele tem razão? Quando ela surge na frente da equipe, Bassan ainda tenta fazer a pergunta com o ar mais profissional possível. Mas depois, não sabe se ri, se fica sério, se ri de novo ou se é realmente verdade que ela está diante dos nossos olhos.

Para não ficar assim meio bobão, é preciso ser, no mínimo, um Johnny Depp. E até ele se desmancha em elogios. Diz que Angelina é um poema em movimento, tem uma beleza perfeita e ao mesmo tempo é inteligente e engraçada.

O filme teve um lançamento digno de uma superprodução em Paris. Quando a maior estrela da atualidade e o ator mais bem pago de Hollywood se encontram, a vida supera qualquer personagem e a realidade parece mais incrível que o cinema.

E a família toda foi prestigiar Angelina. O ponto alto da estada dos Pitt-Jolie na capital francesa foi a festinha de aniversário de Pax. O filho de Brad e Angelina comemorou sete anos navegando pelo Rio Sena com os pais e os irmãos em um barco em que só entraram os amigos e a família. Em semanas agitadas como essa, cheias de compromissos, Angelina diz que a família se reúne no café da manhã e que depois Brad é quem fica com as crianças.

E parece que ator-papai vai desempenhar o papel de babá cada vez mais. Em 2011, Angelina estreia como diretora. E por mais que ela tenha talento para dirigir, não há quem duvide: as câmeras sempre vão preferir estar frente a frente com aquele olhar.