Entrevistas/ Produtora/ The Outsiders

Jolie fala sobre The Outsiders em entrevista ao Deadline

11 de junho de 2024

Há quase um ano, quando Angelina Jolie anunciou que havia assinado o contrato para trabalhar como produtora do musical da Broadway, “The Outsiders”, a comunidade teatral poderia ser perdoada por presumir que ela era apenas mais uma na longa e crescente lista de celebridades dispostas a arrecadar dinheiro ou compartilhar fama em troca de crédito no panfleto de um espetáculo. No entanto, as pessoas estavam erradas.

“Angelina esteve muito presente”, disse a diretora do musical, Danya Taymor, explicando que a atriz vencedora do Oscar ofereceu notas criativas, sugestões, orientações e até conselhos para o jovem elenco do musical, muitos dos quais estavam fazendo suas estreias na Broadway.

“Tive sucessos e fracassos e já estou aqui há muito tempo…” disse Jolie ao Deadline.

Brody Grant, que recebeu uma indicação ao Tony por sua estreia na Broadway interpretando o papel de Ponyboy Curtis, disse ao Deadline: “Danya e Angelina são duas artistas que estão no topo. É uma honra trabalhar sob a orientação dessas mulheres incríveis.”

Então, como Jolie e Taymor formaram uma equipe tão eficaz? Acontece que elas devem seus agradecimentos à filha de 15 anos de Jolie, Vivienne.

Baseado no livro escrito por S.E. Hinton e na adaptação cinematográfica dirigida por Francis Ford Coppola, “The Outsiders” se passa na cidade de Tulsa no ano de 1967 e conta a história de Ponyboy Curtis, de 14 anos, seus dois irmãos e seu melhor amigo Johnny – os Greasers – enquanto eles lutam para sobreviver e resistir ao grupo rival, os Socs.

A direção de Taymor – que estreou no Teatro La Jolla Playhouse em San Diego no ano passado, antes da Broadway – foi um dos poucos sucessos não qualificados a emergir da primavera incrivelmente movimentada da Broadway, recebendo boas críticas e excelentes bilheterias.

“The Outsiders” foi indicado a 12 Tony Awards: Melhor Musical; Melhor Ator em Peça de Teatro; Melhor Ator Coadjuvante em Peça de Teatro; Melhor Direção de Musical; Melhor Libreto de Musical; Melhor Trilha Sonora Original; Melhor Cenografia em Musical; Melhor Desenho de Luz em Musical; Melhor Desenho de Som em Musical; Melhor Coreografia e Melhor Orquestração.

Confira a entrevista exclusiva concedida por Angelina Jolie e Danya Taymor ao website “Deadline”, compartilhada nesta segunda-feira, dia 10 de Junho de 2024 e traduzida pelo Angelina Jolie Brasil. A entrevista foi editada e condensada para maior clareza e extensão. Por Greg Evans.

Danya, o que te atraiu nesse musical, The Outsiders? O filme, o livro, ou outra coisa?

TAYMOR: Fui abordada por Adam Rapp, um dos escritores do musical. Eu o conheço como dramaturgo e o convidei para ver um espetáculo meu chamado “Pass Over”. Ele foi e assistiu o espetáculo. Eles estavam procurando um diretor para “The Outsiders”. Eu sabia da existência do livro e eu sabia do filme, mas não tinha lido e não tinha assistido. Então meu primeiro encontro com o material foi o próprio musical. Acho que o que mais me impressionou, e isso é importante para um musical, foi a música. Foi isso que me atingiu primeiro. Depois de ler o material do musical, li o livro de uma só vez e ele acabou comigo. Eu realmente tive uma experiência emocionante ao lê-lo. Eu senti que S. E. Hinton, Susie Hinton, foi incansável, foi realmente brutal. Ela sentiu como era ser uma adolescente e eu pensei: preciso fazer isso.

Em que momento você viu o filme?

TAYMOR: No início do desenvolvimento, fizemos uma viagem para Tulsa. Conheci Susie Hinton e pude ver o lugar, porque sabia que Coppola havia filmado lá e, você sabe, tanto o cinema quanto o teatro são meios visuais. Eu queria sentar com o material, sentar com o livro por um tempo antes de assistir o filme. Certa vez, fui para Tulsa e fiquei realmente sentada com o material por um tempo, então assisti ao filme.

Angelina, como você se envolveu com o projeto?

JOLIE: Minha filha Viv adora teatro. Ela gosta de teatro num geral, mas certamente sabe quais coisas lhe tocam e como responde a elas. Ela foi assistir “The Outsiders” no Teatro La Jolla umas cinco vezes e ficava falando sobre isso. Eu já tinha lido o livro e visto o filme anos atrás. Aí ela me pediu para ir assistir com ela e eu pensei que era só… você sabe. Danya fala do quanto esta peça é importante para os adolescentes já que foi escrita por alguém da idade da minha filha, né? Então, realmente, como mãe, como pessoa, eu assisti, mas eu fiquei realmente observando o efeito que o espetáculo causava na minha filha e o que ela estava me contando sobre si mesma. Eu entendi por que era tão importante para ela e por que se conectou tão profundamente a ela. Foi uma experiência muito diferente de compreensão de como isso teve um efeito significativo nela, sendo uma jovem, e de que forma ela estava querendo me dizer algo. Esse é o poder deste material, que já estava em muito bom estado naquela época. E então tive o privilégio de ver todo mundo trabalhando neste último ano para transformá-lo no que é hoje e Vivienne esteve presente o tempo todo.

O livro foi publicado no final dos anos 60. O filme foi lançado no início dos anos 80. O que há nessa história que ressoou tanto em sua filha agora?

JOLIE: [Risos] Ah, é difícil falar por ela, porque ela é uma jovem complexa. Eu acho que é muito profundo, honesto e não foge de sentimentos reais, discussões reais e dor real. Talvez, cada pessoa que assista possa se identificar um pouco mais com um personagem ou outro, mas o que eu acho que você vê através de tudo isso é que há dor na vida, certo? Existe medo. Nesta história, existem questionamentos como: Quem sou eu e onde pertenço? Por que essas pessoas são marginalizadas e prejudicadas mais do que outras? Por que essas pessoas se matam? O que estamos enfrentando na vida? Acho que muitos jovens, especialmente hoje, vivem tempos muito difíceis e querem ter essa discussão real, querem saber das coisas que ajudam a passar pela vida. Qual é a realidade disso? Tipo, não embeleze as coisas para os adolescentes, foi o que aprendi com a S. E. Hinton. Conhecer onde eles estão é pesado, é real, e estes são os maiores e mais complexos momentos à medida que você se transforma em um adulto e percebe certas duras verdades sobre a vida e coisas que ajudam a superá-las.

Acho interessante a história de “The Outsiders”, embora sempre tenha parecido ser algo sobre garotos, as mulheres não apenas estiveram envolvidas, mas também foram fundamentais na narrativa, desde a autora até vocês duas. E as jovens mulheres também estão indo assistir o espetáculo.

JOLIE: Pode ser sobre como vemos os homens. Em vez de ser como isso ressoa em nós. Talvez seja possível que esta exploração do homem, ou dos homens, seja realmente muito bonita através dos olhos das esposas, das mães, amantes, irmãs, filhas, porque é o quanto vemos, amamos e compreendemos os vários aspectos dos homens.

TAYMOR: Eu concordo totalmente com isso. Acho que a história ressoa nas pessoas. Nas pessoas. Acho que isso faz parte do poder duradouro de um livro. E não apenas os norte americanos, mas pessoas de diferentes países, pessoas de diferentes idades. Acho que o que Angelina está dizendo é verdade. Um dos momentos mais importantes e impactantes da história de Ponyboy é sua interação com Cherry, não por uma questão de romance, mas porque Cherry é uma pessoa que realmente o vê. Eu acho que o que S. E. Hinton fez pelo grupo de jovens ao seu redor, que por acaso eram muitos meninos, é profundo e ressoa nas pessoas, porque estamos todos juntos. Não estamos isolados uns dos outros e penso que esse olhar compassivo ressoa poderosamente entre gêneros, raças, religiões e classes também.

Danya, muitas adaptações do filme para o palco nem sempre funcionam, algumas porque ficam muito próximas do filme e outras porque se desviam muito dele. Estou me perguntando como você conseguiu encontrar o ponto ideal.

TAYMOR: Não posso falar por Coppola, mas Fred Roos – o falecido e grande Fred Roos – cuja ideia era que isso se tornasse um musical, ele adorou o livro e Coppola também. Acho que todos nós estávamos tentando contar a mesma história, então acho que não pensei, ‘vou fazer exatamente como o filme’ ou ‘não quero fazer nada parecido com o filme’. Eu pensei, ‘vou pegar tudo o que puder desses materiais de origem incríveis e tentar adaptá-los para esse meio diferente’. Algo que teve um grande impacto em mim, foi visitar Susie Hinton. Ela disse: ‘Você tem os personagens, você tem a história, agora tenha a visão’. Isso foi muito libertador para mim e um guia muito bom. Ela não disse: ‘invente’. Ela disse: ‘Use o que você tem’. Também li outros romances dela, como “Tex”, “Rumble Fish”, “That Was Then, This is Now”, e também assisti sua outra colaboração com Coppola, “Rumble Fish”, que também é ótima e foi uma grande inspiração visual para o nosso musical.

Isso é interessante porque o musical tem alguns elementos muito cinematográficos – os barulhos, o fogo…

TAYMOR: Fico comovida com o fato de as pessoas usarem a palavra cinematográfica para descrever a peça, e o que é interessante para mim é que usamos as coisas que o teatro faz de melhor e que o fazem parecer cinematográfico. Usamos luzes estroboscópicas e blackouts, usamos narrativas expressivas. Eu tentei descobrir, tipo, como você faz o corte de uma cena no palco?

JOLIE: Isso é muito interessante para mim.

TAYMOR: Estamos usando o que o teatro faz de melhor e o que é fascinante para mim, é que isso faz com que pareça cinematográfico, sabe? Na verdade, não existem máquinas em nosso show. Tudo é feito à mão. É tudo analógico e, ainda assim, a sensação é como a de assistir a um ótimo filme, o que eu acho uma coisa linda. Usamos frames congelados, câmera lenta, como tentar brincar com o tempo da mesma forma que você faria em uma sala de edição. Tivemos que pensar: como fazer isso com corpos no espaço?

Angelina, assim que você embarcou no projeto, como você via seu papel? Funcionou como você imaginou?

JOLIE: Depois que nós assistimos, fomos contatadas pelos produtores e eles perguntaram se havíamos gostado. Nós respondemos que sim e eles perguntaram do que mais tínhamos gostado. Então, Viv e eu sentamos juntas e escrevemos sobre o que gostamos e sobre o que ficamos curiosas. E eles responderam às nossas notas. Para mim, foi um momento de aprender mais sobre a Viv, e não de pensar em me tornar produtora. Então nos pediram novamente para pensar mais um pouco, foi quando tivemos a oportunidade de conhecer Danya, Adam e Justin. Acho que em algum momento, parecia que a equipe sentia que estávamos acrescentando algo. Eu realmente queria apenas ser uma forma de apoio, de ouvir e compartilhar meus pensamentos quando fosse útil. Na maioria das vezes, eu estava simplesmente ouvindo. Tenho muito respeito por Danya e seu trabalho. Como diretora, aprendi muito observando-a, como ela garante que os artistas, que estavam fazendo um trabalho tão especial, fossem ouvidos e apoiados.

TAYMOR: Angelina esteve muito, muito presente e forneceu, não apenas apoio, mas também um feedback incrível, não apenas para mim, embora tenha sido definitivamente para mim. Ela foi uma verdadeira campeã em manter uma visão potente, corajosa e brutal como está no livro, mas ela também esteve lá para os atores. Tivemos muitos artistas fazendo sua estreia na Broadway, muitas pessoas entrando no centro das atenções pela primeira vez e ela foi incrivelmente generosa em compartilhar sua experiência. Os ensaios técnicos no teatro não são para quem é fraco do coração. São dias longos e me emocionou muito a presença da Angelina, porque é assim que você ganha a confiança das pessoas e ela nos deu isso. Ela participou intensamente e tinha muita curiosidade sobre tudo. E foi a mesma coisa com a Vivienne. Vivienne assistia ao show e me dava as notas mais incríveis. Ela tem um olho incrível. Então, foi um apoio maravilhoso, maravilhoso, e também, obviamente, tornou o trabalho melhor.

Eu tenho tendência de presumir que, quando produtores famosos são anunciados, geralmente é apenas no nome, para ajudar a divulgar o programa. Isso parece muito mais prático.

TAYMOR: Eu sempre digo que Angelina é verdadeira. Ela esteve presente em todos os sentidos e também nos deu espaço quando precisávamos. E ela dizia coisas como: “Você consegue. Você vai ficar ótimo. Você vai voar. Eu sei disso.” Esses são momentos importantes em que você não sabe se pode fazer algo, até que alguém diga: “Você pode fazer isso. Vá em frente, você consegue”. Momentos em que alguém te empurra para onde você quer ir, mas está com medo.

Angelina, que conselho você daria para os jovens atores do elenco? Eles ficaram intimidados por você?

Bem, eu adoraria trabalhar com Danya como atriz. Ela está muito, muito sintonizada com os atores e em extrair deles autenticidade, em alicerçá-los e em colaborar. Então, durante grande parte do tempo, estive acompanhando esse processo. Depois, com certeza, estive lá sendo um apoio, mas acho que foi realmente estar ao lado dela que me fez acompanhar esse processo. Ela era minha guia. Sempre que havia um momento em que eu percebia que alguém precisava conversar ou apenas… Você sabe, eu tive sucessos, fracassos e estou aqui há muito tempo. É realmente sobre a família que você cria. É um grande privilégio ser uma artista e é uma coisa tão profunda, tão maravilhosa, poder me conectar com um estranho através de uma obra de arte. Somos todos afortunados por apenas desfrutar disso, sabe? Não apenas sentir a pressão, mas também ter essa experiência plena. Acho que isso é parte do que há de especial nesta peça. Ela é plenamente realizada, vivida, discutida e sentida por todos os envolvidos. Ela traz à tona, em cada um de nós, uma discussão sobre nossas próprias questões de vida e dor, sobre família, sobre aquilo pelo o que lutamos. Para mim, está relacionado em fazer parte da equipe. Às vezes, apressamos as coisas hoje em dia e a arte pode ser uma questão de conteúdo, promoção, marketing, venda de ingressos, mas este projeto não é nada disso. É a parte mais profunda de você tentando se conectar com a parte mais profunda de outra pessoa e sermos humanos juntos, e isso é tudo que estamos fazendo.

Parece que você foi picada pelo inseto do teatro. Você acha que fará mais disso?

Eu adoraria. Eu adoraria. Adorei meu papel nisso e adoraria continuar produzindo. E se eu fosse fazer isso como atriz, eu realmente gostaria de estar nas mãos desta equipe. Então, esta sou eu. Eu vou ficar com esse grupo.

Quais foram suas reações às indicações ao Tony?

TAYMOR: Minha reação foi de alegria e alívio. Este trabalho é uma verdadeira colaboração. Todo mundo colocou seu coração, alma, coragem e tempo nesta peça, e então, quando saíram 12 indicações, entre departamentos, escritores, atores, coreografia, designers, direção, isso me fez sentir como se a peça estivesse sendo vista. Eu sei que o reconhecimento, às vezes, vem quando algo é digno. Mas algo pode ser digno e não ser reconhecido. Eu me senti muito orgulhosa do grupo e muito feliz que a colaboração estava sendo vista e que mais pessoas poderiam ser expostas à peça por causa disso.

JOLIE: Algumas noites antes, eu estava conversando com o compositor e roteirista, Justin Levine, e estávamos quase que nos preparando para lidar com algumas questões. Como poderíamos garantir que todos soubessem o quão bons são, independentemente das indicações? Nós queríamos poder cuidar de todos. Eu estava pensando em garantir que todos soubessem que não era a medida do que eles faziam, porque às vezes é um trabalho muito digno e eles não são reconhecidos. Mas acordei com a minha filha sentada na minha cama e acho que ela estava esperando eu acordar e, nossa, foram 12 indicações! Todo mundo foi indicado, sabe? Nós pensamos: Justin foi indicado, Adam foi indicado e Danya foi indicada. Quais atores foram indicados? Josh foi? Você sabe, eles são nossos amigos e nossos amigos foram reconhecidos. Nossos amigos, que amamos e admiramos muito, muito. É muito especial. Muito especial.

A 77ª edição dos Tony Awards será realizada no Teatro David H. Koch, Lincoln Center, na cidade de Nova York, e será transmitida pela CBS no dia 16 de junho de 2024. “The Outsiders” está em exibição no Teatro Bernard B. Jacobs.

• Fonte: Deadline

Brad Pitt/ Divorcio

Por que Angelina Jolie se divorciou de Brad Pitt

7 de junho de 2024

Na última semana, depois de ter sido noticiado que Shiloh Nouvel Jolie Pitt, filha de Angelina Jolie e Brad Pitt, apresentou uma petição para retirar “Pitt” de seu sobrenome, voltaram a circular nas redes sociais trechos do processo judicial impetrado pelo ator contra sua ex-companheira.

O Angelina Jolie Brasil teve acesso a uma queixa apresentada por Jolie em 04 de Outubro de 2022, através de seu advogado Paul D. Murphy, ao Tribunal Superior do Estado da Califórnia do Condado de Los Angeles.

Na referida peça, o advogado esclarece com detalhes, por qual motivo Jolie decidiu ingressar com pedido de divórcio de Brad Pitt. O documento completo possui 17 folhas, no entanto, traduzimos o trecho mais relevante. Confira abaixo! Agradecimentos especiais à advogada e professora de inglês, Juliana Galdi.

Por que Jolie se separou de Pitt

No dia 14 de Setembro de 2016, o casamento de Jolie chegou ao fim. Naquele dia, Jolie, Pitt e seus filhos estavam voando do Chateau Miraval para Los Angeles. Durante todo o longo voo noturno, Pitt agrediu Jolie e seus filhos, que tinham entre 8 e 15 anos de idade, tanto de forma física como também emocional. Depois desse voo, Jolie decidiu pedir o divórcio para o bem-estar de sua família.

Conforme documentado em um longo e detalhado relatório do FBI, o comportamento agressivo de Pitt começou antes mesmo de a família chegar ao aeroporto, com Pitt tendo um confronto com uma das crianças. Depois que o avião decolou, Jolie se aproximou de Pitt e perguntou o que havia de errado. Pitt a acusou de ser muito “mole” com as crianças e a atacou verbalmente. Uma hora e meia depois, Pitt caminhou abruptamente até Jolie e disse: “Venha aqui” e a levou para a parte de trás do avião. Ele a puxou para o banheiro e começou a gritar.

Pitt agarrou Jolie pela cabeça e a sacudiu, depois lhe agarrou pelos ombros e lhe sacudiu novamente antes de empurrá-la contra a parede do banheiro. Então, Pitt deu vários socos no teto do avião, fazendo com que Jolie saísse do banheiro. Quando ela saiu, um dos filhos perguntou: “Você está bem, mamãe?” Pitt ouviu e gritou de volta: “Não, a mamãe não está bem” e começou a ridicularizar Jolie com insultos.

Quando uma das crianças defendeu Jolie verbalmente, Pitt atacou o próprio filho momento em que Jolie o agarrou por trás com a intenção de detê-lo. Para tirar Jolie de suas costas, Pitt se jogou para trás nos assentos do avião, machucando as costas e o cotovelo de Jolie. As crianças correram corajosamente e tentaram proteger umas às outras. Pitt ainda esganou uma das crianças e bateu no rosto de outra. Algumas das crianças imploraram para que Pitt parasse. Todos os filhos estavam assustados e muitos estavam chorando.

Sem terem para onde ir e, para evitar a ira de Pitt, Jolie e as crianças ficaram sentadas, imóveis e em silêncio, debaixo dos cobertores. Ninguém se atreveu a ir ao banheiro. Pitt saía periodicamente dos fundos do avião para gritar e xingá-los. A certa altura, ele derramou cerveja em Jolie; em outro, ele derramou cerveja e vinho tinto nas crianças. Depois de muitas horas tensas, Pitt finalmente adormeceu.

Jolie então providenciou transporte separado no aeroporto. Depois que pousaram, Jolie alertou as crianças de que elas não deveriam intervir, não importando o que Pitt fizesse. Ela então foi acordar Pitt e disse-lhe que ela e as crianças iriam para um hotel. Pitt gritou mais uma vez com ela e a empurrou novamente. Ele gritou que ninguém iria sair do avião e impediu a família de desembarcar por cerca de 20 minutos. Depois que uma das crianças interveio e exigiu ir embora, Pitt finalmente cedeu.

Uma vez fora da porta do avião, Pitt agrediu novamente um de seus filhos fisicamente. Ele também agarrou e sacudiu Jolie pela cabeça e pelos ombros, fazendo com que uma das crianças implorasse: “Não a machuque”. Ele deixou Jolie sair, mas depois a chamou de “vadia” (bitch), antes de acrescentar: “Vão se foder, vão se foder todos vocês”. Jolie e as crianças partiram e foram para um hotel. Cinco dias depois – em 19 de setembro de 2016 – Jolie pediu o divórcio.

Tendo sido alertado sobre a conduta de Pitt por uma terceira testemunha, o FBI iniciou uma investigação. Depois de entrevistar várias testemunhas, o agente do FBI que conduziu a investigação concluiu que o governo tinha causa provável para acusar Pitt de um crime federal pela sua conduta naquele dia e preparou uma declaração de causa provável para encaminhamento ao Gabinete do Procurador dos Estados Unidos para processo.

Depois de analisar o documento, o representante da Procuradoria dos Estados Unidos discutiu os méritos desta investigação com o agente responsável pelo caso. Na época, foi acordado, por todas as partes, que as acusações criminais neste caso não seriam levadas a cabo devido a vários fatores. Misteriosamente, o FBI não indiciou Brad Pitt por violência doméstica.

O relevante trecho traduzido acima, foi extraído diretamente da queixa apresentada pelo advogado de Jolie, cujas scans já estão disponíveis em nossa Galeria. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.

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MISCELANEA » CASAMENTOS » BRAD PITT » DIVÓRCIO » QUEIXA DE JOLIE (04/10/22) (15x)
Aniversários

Feliz 49º aniversário Angelina Jolie!

4 de junho de 2024

Nesta terça-feira, dia 04 de Junho de 2024, nossa musa inspiradora completa 49 anos de idade! Feliz aniversário Angelina Jolie!

Angelina Jolie – cuja tradução é “pequeno anjo belo” – nasceu às 09:09 da manhã do dia 4 de Junho de 1975 na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, sendo filha do ator Jon Voight e da atriz e modelo Marcheline Bertrand. Ela é do signo de Gêmeos e tem ascendente em Câncer.

A jovem rebelde que colecionava facas, cicatrizes e andava com calças e casacos de couro, começou sua carreira de atriz muito cedo e, no ano 2000, ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Garota, Interrompida”.

Entretanto, ela ficou realmente famosa somente depois de interpretar o papel da aventureira Lara Croft na adaptação do videogame “Tomb Raider” lançado em 2001.

Após adotar seu primeiro filho, Maddox, no Camboja no ano de 2002 e transformar-se em Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR/ACNUR), Angelina aparentou deixar a rebeldia de lado. Em 2005, Jolie adotou Zahara na Etiópia e, em 2006, deu luz à Shiloh na África. Em 2007, adotou Pax no Vietnã e, em 2008, deu luz aos gêmeos Knox e Vivienne, na França.

No ano de 2009 foi novamente indicada ao Oscar, desta vez concorrendo na categoria de Melhor Atriz por interpretar o papel de Christine Collins no filme dirigido por Clint Eastwood, “A Troca”. Em 2011, Jolie estreou como diretora no filme “Na Terra de Amor e Ódio” e recebeu o status de Enviada Especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados em Genebra.

Já em 2013, ela foi homenageada durante os Governors Awards, onde recebeu o prêmio Jean Hersholt Humanitarian Award por seu trabalho como ativista humanitária.

Em 2014, ela foi condecorada com o título de Dama Comenda da Mais Distinta Ordem de São Miguel e São Jorge do Império Britânico, entregue pela Rainha Elizabeth II, em um evento que aconteceu em Outubro, no Palácio de Buckingham em Londres, Inglaterra, pelos serviços prestados à política externa do país e pela campanha contra violência sexual em zonas de guerra.

Apesar de ser constantemente alvo de rumores sobre falsas doenças (como anorexia, câncer, etc.), Angelina continua linda, saudável, totalmente focada em sua família, em seu trabalho humanitário e em seu trabalho como cineasta.

Happy Birthday Angelina Jolie!

Brad Pitt/ Divorcio/ Shiloh

Shiloh entra com pedido para remover sobrenome do pai

2 de junho de 2024

No dia 27 de Maio de 2024, Shiloh Nouvel Jolie-Pitt, filha de Angelina Jolie e Brad Pitt, apresentou uma petição ao Tribunal Superior do Condado de Los Angeles para retirar “Pitt” de seu sobrenome.

O pedido foi apresentado exatamente no dia em que Shiloh completou 18 anos de idade. De acordo com a revista PEOPLE, Shiloh contratou seu próprio advogado para o processo: “Shiloh contratou seu próprio advogado e ela mesma pagou pelas despesas”.

Nascida em Swakopmund, em Namíbia, na África, Shiloh é a quarta filha do ex-casal de Hollywood. Os seus irmãos são Maddox, Pax, Zahara e os gêmeos Knox e Vivienne.

As outras duas irmãs de Shiloh também parecem ter removido “Pitt” do sobrenome. Vivienne está creditada apenas como Vivienne Jolie no roteiro do show da Broadway “The Outsiders”, que é produzido por Jolie.

Enquanto isso, Zahara, que ingressou na irmandade Alpha Kappa Alpha Sorority da Faculdade Spelman em Novembro do ano passado, se apresentou como Zahara Marley Jolie durante a cerimônia.

Acredita-se que as filhas tenham optado por remover o sobrenome do pai, pelos mesmos motivos que levaram Jolie a pedir o divórcio do ator em Setembro de 2016 citando diferenças irreconciliáveis.

• Por que Angelina Jolie decidiu se divorciar de Brad Pitt?

Muitos fãs do ex-casal “Brangelina” ainda se perguntam qual teria sido o real motivo da separação. A razão pela qual Jolie entrou com o pedido de divorcio contra Pitt somente foi esclarecida em 2022.

O pedido de divórcio foi apresentado após um incidente ocorrido no dia 14 de Setembro de 2016, a bordo do avião particular da família. Como aconteceu no ar, enquanto a família retornava da França com destino a Los Angeles, tanto o FBI como o Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Los Angeles foram acionados para investigar os fatos.

Após a investigação, Pitt não foi indiciado por violência doméstica. Por este motivo, Jolie entrou com uma ação judicial contra o Departamento Federal de Investigação em 2022, numa tentativa de compreender o motivo pelo qual nenhum processo criminal foi instaurado contra Pitt na época.

Os documentos revelaram uma intensa briga entre o ex-casal durante um voo com os filhos. Segundo relatórios, Jolie contou para um agente do FBI que Pitt “agrediu física e verbalmente” tanto ela como as crianças. O agente, na época, anotou que o ator levou a ex-esposa para os fundos do avião, a agarrou pela cabeça e pelos ombros enquanto gritava frases como: “Você está f*dendo essa família”.

Durante a briga, um dos filhos perguntou: “Você está bem, mamãe?” e Pitt respondeu: “Não, ela não está bem, ela está arruinando esta família, ela é louca!” A criança, então, gritou em resposta: “Não é ela, é você que está!”. Segundo o documento, Pitt correu em direção ao filho, mas Jolie o segurou. Por este motivo, ela acabou sofrendo ferimentos nas costas e no cotovelo. Na época, a atriz inclusive enviou as fotos dos ferimentos ao FBI.

Constou ainda que o ator jogou cerveja em Jolie enquanto ela tentava dormir e no final da viagem, ele ainda fez a família esperar 20 minutos para desembarcar, pois não queria que Jolie levasse as crianças para um hotel na Califórnia, onde pretendiam descansar. O ator empurrou Angelina mais uma vez e gritou: “Você não vai levar meus filhos”. Na época, ainda foi divulgado que Jolie estava farta do fato de Pitt fazer uso excessivo de maconha e álcool.

Desde 2016, Jolie e Pitt estiveram em negociação a respeito da custódia dos filhos. Em Novembro de 2018, a dupla chegou a um acordo temporário que se tornou pacífico e fora dos olhos do público. Em 2019, Angelina Jolie retirou oficialmente “Pitt” de seu sobrenome e voltou a usar seu nome de solteira. Entretanto, em 2022, Pitt ingressou com novo processo contra Jolie alegando que ela vendeu a parte dela na vinícola Château Miraval, na França, sem o consentimento dele. Este segundo processo ainda continua em andamento.

+ Saiba mais sobre o real motivo da separação lendo uma postagem publicada pelo Angelina Jolie Brasil em 17 de Agosto de 2022.

• Fonte: G1 | PEOPLE | TMZ

Eventos/ Los Angeles

Jolie e Viv vão à estreia do musical Reefer Madness

31 de maio de 2024

No começo da noite desta quinta-feira, dia 30 de Maio de 2024, a cineasta estadunidense – Angelina Jolie – marcou presença na estreia do musical “Reefer Madness: The Musical” (A Loucura de Mary Juana) que aconteceu no Teatro The Whitley, na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.

Jolie estava na companhia da filha mais nova, Vivienne (15 anos). Durante o evento, a dupla posou para fotos ao lado da atriz e produtora, Kristen Bell.

Atualmente, Jolie está produzindo o musical da Broadway, “The Outsiders”, com Vivienne trabalhando como sua assistente de produção.

Várias fotos foram adicionadas em nossa Galeria. Clique em qualquer uma das miniaturas abaixo para ter acesso ao álbum.

Vídeos:

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EVENTOS » 2024 » ESTREIA “REEFER MADNESS: THE MUSICAL” (95x)
Atriz/ Filmes/ Maria/ Maria Callas

“Maria” deve concorrer no Festival de Veneza

30 de maio de 2024

Nesta quinta-feira, dia 30 de Maio de 2024, a revista “Variety” publicou uma notícia exclusiva em seu website oficial a respeito do filme “Maria”, estrelado por nossa musa inspiradora – Angelina Jolie.

De acordo com a revista, o longa que explorará a vida da lendária cantora de ópera, Maria Callas, já garantiu sua vaga para concorrer na 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza.

O evento acontece anualmente na cidade de Veneza, na Itália, e faz parte da Bienal de Veneza, uma das exposições de arte mais antigas do mundo. Através do Festival, as produções cinematográficas concorrem ao Leão de Ouro, prêmio máximo que é concedido por um júri.

Embora o chefe atual do festival, Alberto Barbera, ainda não tenha visto várias obras inscritas, uma série de filmes mundialmente movimentados já garantiram uma cobiçada vaga.

“Coringa: Delírio a Dois”, ousada sequência musical dirigida por Todd Phillips e estrelada por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, deve concorrer ao Leão de Ouro ao lado da cinebiografia “Maria”, dirigida por Pablo Larraín e estrelada por Angelina Jolie no papel principal.

Com base em relatos reais, “Maria” contará a tumultuada, bela e trágica história de vida da maior cantora de ópera do mundo, revivida e re-imaginada durante seus últimos dias na cidade de Paris dos anos 1970.

As duas cinebiografias femininas trágicas anteriormente dirigidas por Larraín – “Spencer”, estrelada por Kristen Stewart como a Princesa Diana, e “Jackie”, com Natalie Portman interpretando Kennedy Onassis – foram lançadas no Festival.

A rica lista de filmes internacionais fortemente cotados para Veneza também inclui “Queer”, “Wolfs”, “In the Hand of Dante”, “Modì”, “Hard Truths” e “Ainda Estou Aqui”.

Conforme já anunciado, o júri do Festival será presidido por Isabelle Huppert e o evento acontecerá de 28 de Agosto a 07 de Setembro de 2024.

• Fonte: Variety

Entrevistas/ Photoshoots/ Revistas & Scans

Angelina Jolie é capa da revista Vogue Japão

27 de maio de 2024

Nesta segunda-feira, dia 27 de Maio de 2024, a revista Vogue do Japão compartilhou em seu website oficial a capa da edição do mês de Julho, que traz nossa musa inspiradora – Angelina Jolie.

Além de uma nova entrevista, a revista publicou também um novo ensaio fotográfico exclusivo registrado pelo fotógrafo Takuya Uchiyama.

As fotos provavelmente foram registradas no mês de Fevereiro, quando Jolie visitou o Japão como Madrinha do programa “Women For Bees”. Confira a matéria completa abaixo, traduzida na íntegra pelo Angelina Jolie Brasil:

Por Vogue Japão

A atriz, cineasta, humanitária e mãe, Angelina Jolie é tão multifacetada quanto magnética e vem cativando seu público há quatro décadas.

Como fundadora da marca “Atelier Jolie” na cidade de Nova York, esta mulher de 48 anos também está cada vez mais ativa no ramo da moda sustentável e, nos últimos anos, tem voltado cada vez mais sua atenção para a importância da arte – algo que fez do Japão, com a sua rica história de fabricantes, um destino chave.

Para celebrar o seu apreço pela arte japonesa e para oferecer à atriz uma visão mais profunda do país, a Vogue Japão convidou Jolie para uma viagem com curadoria a Tóquio, Osaka e mais além, buscando mergulhar na mistura única de tradição e inovação que definem a cultura japonesa.

Em entrevista com Tiffany Godoy, chefe de conteúdo editorial da Vogue Japão, as duas conversaram abertamente sobre as experiências de Jolie no país, sobre seu extenso trabalho humanitário, sobre um desconforto contínuo com relação às celebridades e a importância de encontrar apoio nas comunidades. “Ter tido tempo para aprender sobre a cultura, arte e a história do Japão foi muito especial”, disse ela.

Como parte da viagem, Jolie visitou uma grande variedade de artesãos e fabricantes japoneses, alguns dos quais carregam um legado secular. “Não quero fingir que conheço ou entendo a cultura japonesa, mas direi que sempre senti que existe uma graça e uma intenção que parecem vir das coisas feitas no Japão”, diz ela.

O termo japonês “mottainai” – que significa não desperdiçar e está relacionado com a natureza de respeitar e trabalhar com o que você tem – foi algo que ela achou particularmente encantador. “Acho que isso diz quase tudo. E isso se desenvolveu naturalmente na sociedade japonesa. Não é um movimento, faz parte da cultura deste país que as coisas sejam valorizadas.”

Embora a barreira do idioma possa ter tornado as coisas difíceis, Jolie achou que seu tempo com os artesãos no Japão foi esclarecedor de uma forma que transcendeu as palavras. “É verdade quando dizem que você aprende mais em uma hora de prática do que em um ano de conversa”, disse ela.

Para Jolie, que se identifica como punk desde a adolescência, a sustentabilidade anda de mãos dadas com a rebeldia. “Punk é a antítese de seguir as tendências populares, seguir influenciadores ou ouvir das grandes empresas o que está na moda. Trata-se de questionar por que somos levados ao consumo excessivo ou por que nos sentimos incompletos sem possuirmos certas coisas,” disse ela.

Para nos afastarmos dessa manipulação que nos mantém “presos ao ciclo de consumo que as empresas desejam”, como ela mesmo diz, “acredito que todos precisamos nos afastar destes pensamentos, destes meios de comunicação e refletir sobre quem éramos antes de tudo isso”.

Afastar-se do ciclo implacável de consumo também é fundamental para a marca Atelier Jolie, que ela abriu em Manhattan no ano passado. Funcionando como um local colaborativo para artistas e alfaiates, com foco em tecidos vintage e estoque morto, Jolie considera o espaço um afastamento radical do varejo de moda padrão.

“Não estou tentando formar uma casa de moda ou virar uma designer de moda. Eu realmente queria criar um lugar onde qualquer pessoa pudesse vir, descobrir sua própria criatividade e fornecer as ferramentas necessárias para se trabalhar”, diz ela.

Ela se refere ao Atelier Jolie não apenas como uma loja, mas como uma casa. “A esperança é que muitos grandes artistas que existem há muito tempo venham e façam parte da nossa casa e então novos jovens artistas descobrirão e influenciarão uns aos outros,” diz ela.

As roupas sashiko, cuidadosamente elaboradas por Sasaki Yohinten, por exemplo, já estão disponíveis na loja: “Espero que o Atelier e um trabalho como este, de viajar e conhecer outros artistas, possam restaurar minha relação com a criatividade de uma forma que me deixem mais feliz, mais viva como artista e desfrutando disso.”

Quando se trata de falar sobre seus próprios pontos fortes como artista, Jolie é caracteristicamente autodepreciativa. “Provavelmente, também é meu ponto fraco. Mas meu ponto forte é que sou muito emotiva. Sou profundamente humana e imperfeita. Sinto que quero me conectar com outras pessoas. E isso pode trazer o caos, mas também pode trazer conexões muito autênticas”, diz ela.

Essa emotividade e intensidade internas a deixam inquieta – e sempre deixaram. “Não durmo bem, não sou desse tipo de pessoa. Eu nunca me acomodo. Mas, você sabe, acho que alguns de nós nascemos assim. Tenho tentado me acalmar desde os cinco anos de idade e isso simplesmente não está acontecendo. Algumas pessoas nascem pegando um pouco de fogo,” ri ela.

Como uma estrela que passou grande parte de sua carreira sob a intensidade implacável dos holofotes de Hollywood, Jolie teve que estabelecer limites entre o pessoal e o público para evitar se sentir sufocada. “Eu meio que mantenho as coisas separadas. E eu realmente não encontrei uma maneira de ter um relacionamento com a fama – a não ser quando trabalho como diretora. Acho que tenho evitado tudo isso, porque venho evitando Hollywood desde quando era jovem”, disse ela.

Jolie continuou com seu trabalho humanitário por mais de duas décadas – realizando mais de sessenta missões de campo e conhecendo pessoas deslocadas em todo o mundo como Enviada Especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, cargo que ela deixou em 2022 para se concentrar em um trabalho mais direto com organizações locais e com organizações lideradas por refugiados.

“Quanto mais você se torna consciente do mundo, mais isso entra na sua alma de uma forma muito, muito pesada. Porque você descobre a dor, a desumanidade, a crueldade. E é muito real e há muita injustiça. À medida que você envelhece você vê quantas vezes, principalmente hoje em dia, muitas coisas pelas quais lutamos estão retrocedendo”.

Para Jolie, parte da resposta para isso está na construção de uma comunidade e na conexão com pessoas que pensam como você. “Não há solução fácil. E então você apenas tenta encontrar maneiras de contribuir com algo positivo, ou nem mesmo positivo, você encontra maneiras de estar em comunidade com outras pessoas boas”, diz ela.

Seu Atelier em Nova York inclui uma parceria com uma organização liderada por refugiados, Eat Offbeat. Ela também tem apoiado um programa de desenvolvimento liderado localmente no Camboja, em nome de seu filho Maddox, nos últimos vinte anos. No geral, ela acredita que mais apoio internacional em situações de conflito deveria ir diretamente para a população local.

E onde é que a indústria da moda, com todos os seus desafios e contradições, se enquadra no panorama futuro? “É importante reconhecer para onde estamos empurrando certas ideias com relação aos jovens e dizer coisas que eles precisam ouvir para se tornarem bons o suficiente. Alguém pode ficar emocionado por comprar uma camiseta de 3 dólares e fico feliz por existir essa opção, mas é importante questionar como ela foi feita e quem se lesionou para que isso acontecesse”, diz ela.

Depois de passar um tempo com alguns artesãos no Japão que fazem e cuidam das coisas de uma forma muito mais lenta e ponderada, Jolie disse acreditar que a moda pode aprender muito com isso. “Acho que essa é, provavelmente, a parte da sustentabilidade que é menos compreendida. O fato de que deveríamos ter menos coisas, mas coisas especiais. Não se trata de possuir algo de alto valor monetário, mas de estabelecer uma relação com algo que foi criado ou encontrado”, diz ela, acrescentando que uma abordagem sustentável da vida através da auto expressão pode ser transformadora.

“O retorno à auto expressão é muito importante assim como também ao respeito pela cultura e pela arte. Essa é a beleza de estar viva e ser humana,” disse ela.

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• Fonte: Vogue Japão

 

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Candids/ Los Angeles/ Zahara

Jolie & Zahara fazem compras em Los Angeles

24 de maio de 2024

Na última semana a mamãe mais famosa de Hollywood – Angelina Jolie – levou sua filha mais velha, Zahara (19 anos) para fazer compras no Shopping “The Grove” na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.

A dupla foi flagrada pelos paparazzis de plantão enquanto visitava as lojas “Nordstrom” e “Diptyque” que fazem parte do estabelecimento comercial de luxo.

Para a ocasião, Jolie optou por um look elegante e apareceu usando um vestido midi de cor preta sob um casaco de mesmo comprimento e cor. Ela completou o visual com uma bolsa de fecho da marca Celine e seus amados sapatos scarpins nudes da marca Christian Louboutin.

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