Angelina Jolie Brasil

Nesta quarta-feira, dia 01 de Novembro de 2023, a cineasta e ativista humanitária – Angelina Jolie – novamente se manifestou a respeito do atual conflito que acontece entre Israel e Palestina.

A publicação aconteceu após Israel atacar o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, por dois dias seguidos com a finalidade de matar dois líderes do Hamas e destruir o comando e o controle do grupo terrorista.

Após os ataques, Israel afirmou que pelo menos dois comandantes do Hamas morreram, inclusive um que participou dos ataques ao território israelita no dia 7 de outubro.

Entretanto, o local é descrito como um campo de refugiados densamente povoado. São cerca de 1,4 quilômetros quadrados onde vivem mais de 110 mil pessoas, de acordo com dados da ONU.

O grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, afirmou que nos dois ataques de Israel ao campo de refugiados de Jabalia, 195 palestinos foram mortos.

Jolie, que durante 20 anos trabalhou como Embaixadora da Boa Vontade e Enviada Especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR / ACNUR), compartilhou uma segunda postagem em seu perfil oficial na rede social Instagram dizendo:

“O campo de refugiados de Jabalia é o maior dos oito campos de refugiados localizados na Faixa de Gaza. Após a guerra de 1948, os refugiados instalaram-se ali, a maioria fugindo de aldeias do sul da Palestina. O acampamento cobre uma área de apenas 1,4 quilômetros quadrados. Setenta e cinco anos após o conflito de 1948, 116.011 refugiados palestinos encontram-se registrados no campo de Jabalia, de acordo com a “United Nations Relief and Works Agency” (UNRWA).

Este é um bombardeio deliberado a uma população encurralada que não tem para onde fugir. Gaza tem sido uma prisão a céu aberto durante quase duas décadas e está rapidamente se tornando uma vala comum. 40% dos mortos são crianças inocentes. Famílias inteiras estão sendo assassinadas. Enquanto o mundo observa, com o apoio ativo de muitos governos, milhões de civis palestinos – crianças, mulheres, famílias – estão sendo coletivamente punidos e desumanizados, ao mesmo tempo que são privados de alimentos, medicamentos e ajuda humanitária contrariando o direito internacional. Ao se recusarem em exigir um cessar-fogo humanitário e ao impedirem o Conselho de Segurança da ONU de impor um cessar-fogo a ambas as partes, os líderes mundiais são cúmplices destes crimes.”

Fonte: Instagram | G1