Angelina Jolie na capa da revista Vanity Fair de Outubro
30 de agosto de 2011
Fonte: Vanity Fair
Apesar dos recentes rumores, Angelina Jolie garantiu ao editor contribuinte da Vanity Fair, Rich Cohen, que não existe “nenhum casamento secreto” entre ela e Pitt. “Eu não estou grávida. Eu não estou adotando no momento,” contou a estrela a Cohen.
“Brad acha que agora eu vou ser um pesadelo,” brinca Jolie, contando como dirigir seu novo filme, “In the Land of Blood and Honey“, mudou a forma de ver sua carreira como atriz. “Eu tive uma experiência tão boa, que Brad agora acha que eu vou ser impaciente com os diretores, mais do que já sou. Eu fico impaciente quando as pessoas estão trabalhando em um filme e levam as mãos à cabeça como se fosse a coisa mais complicada do mundo.”
“Eu nunca me senti tão exposta. Em toda a minha carreira, eu sempre fiquei escondida atrás das palavras de outras pessoas,” disse Jolie sobre o roteiro e sobre a estréia na direção. “Agora sou eu falando. Você se sente ridicula quando faz alguma coisa errada.”
“Eu estava gripada,” disse Jolie sobre quando começou a escrever o script. “Eu tive que ficar de quarentena das crianças por dois dias. Eu estava no sótão de uma casa na França. Fiquei isolada. Eu não assisto Tv e não estava lendo nada. Então comecei a escrever. Fui do começo até o fim. Eu não tinha outra opção.” Disse ela que deixou Brad ler o roteiro em uma viagem, e ele disse “Você sabe, querida, não está tão ruim.”
Jolie admite que, inicialmente, não pretendia dirigir o filme. “Era algo que eu achei que não podia fazer, não confiava em deixar isso nas minhas próprias mãos,” explico ela. “Então, por predefinição, acabei colocando-me como diretora. Sobre a decisão de usar atores locais desconhecidos, ela disse: “Eu não poderia usar outras pessoas. É a história deles. O importante foi que eles estavam dispostos a fazer. Se nenhum deles estivesse disposto, eu não teria feito.”
Jolie faz então uma elaborada reflexão sobre o apoio de Brad no projeto. “Ele vinha e dizia o que tinha gostado e o que não tinha entendido. Como qualquer mulher, eu ouvi a maior parte mas batalhei por algumas coisas. Ele me deu muito apoio. Mas é difícil ver a pessoa que te ama como um crítico, então eu achei que ele não era um juiz justo.” Mas ela continou dizendo que “as pessoas vão julgar por si mesmas. Eu acho que se você faz um bom filme, as pessoas vão embora conversando sobre ele.”
Antes de gravar, Jolie disse que enviou o roteiro a “jornalistas, escritores, pessoas da Sérvia e da Bósnia, que viveram a guerra. Eu queria avaliar com exatidão… se eles tivessem dito não, eu não teria feito.
A edição do mês de Outubro da revista Vanity Fair chegará às bancas de Nova Iorque e Los Angeles no dia 01 de Setembro.
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