Jolie faz alerta sobre a violência sexual em conflitos
8 de setembro de 2015
Angelina Jolie fez um alerta ao Parlamento Inglês, em Westminster (Londres), sobre a violência sexual contra adolescentes nos países em guerra, como o Iraque e a Síria. Ativista dos direitos humanos, a atriz relatou ter conhecido meninas com idades entre 7 a 13 anos que foram brutalmente estupradas. Ela também falou sobre práticas de prevenção à violência sexual em áreas de conflitos.
Na manhã desta terça-feira (8), Jolie mencionou que os jihadistas, atualmente, formam “o grupo terrorista mais agressivo do mundo, que usa os ataques sexuais como armas muito eficazes” e cobrou uma resposta dos políticos para o que chama de “um novo horror que o mundo não tinha visto antes”.
Antes de falar ao Parlamento como Enviada Especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR/ACNUR), Jolie distribuiu cópias de seu filme “Na Terra de Amor e Ódio”, que descreve um história de amor que tem como pano de fundo a Guerra da Bósnia. Lançado em 2011, o longa foi o primeiro da carreira de Angelina Jolie como diretora e roteirista.
Desde o ano passado, ao lado do ex-ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, Angelina Jolie vem participando de encontros e reuniões com diplomatas, funcionários e representantes de entidades sem fins lucrativos de mais de 100 países para pressionar pelos direitos das vítimas de violência sexual em áreas de conflitos.
“Eu acho que a coisa mais importante para entender é que não se trata de uma questão sexual, é uma arma aterrorizante, uma arma brutal e violenta. É uma política que eles usam como um ponto central de seu terror e também uma maneira de destruir comunidades e famílias dessas regiões”, observou a atriz.
Texto: UOL
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