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Angelina Jolie: viagem humanitária foi uma mudança de vida

5 de janeiro de 2012

Fonte: The Huffington Post

Enquanto Angelina Jolie promove seu novo filme sobre a guerra da Bósnia, “In the Land of Blood and Honey”, uma coisa é óbvia: ela se importa com o assunto. Em busca de autenticidade, ela gravou em locações da Bósnia e da Sérvia e escolheu atores locais, e não seus amigos superstars de Hollywood. Considerando isso como parte do Tour Humanitário Mundial de Angelina Jolie, ela conta como essas viagens mudaram sua vida. Uma vez conhecida por seus dias selvagens e por seus relacionamentos ornamentados com vidros de sangue, Jolie revelou que a mudança de sua vida não aconteceu em uma clínica de reabilitação, ou com um agente publicitário rígido, mas em um país abalado pela guerra, na África.

“Eu era jovem, eu era ousada, mas eu não me sentia útil. Eu não entendia o mundo e eu não entendia o senso de perspectiva que você ganha quando fica mais velho. Eu comecei a viajar, e comecei a fazer perguntas,” contou ela recentemente ao jornal Orange County Register. “Cerca de 11 anos atrás, eu fui para a Serra Leoa, pela primeira vez. Foi a primeira vez que fiquei em uma zona de guerra. Eu fui a um campo de refugiados, e fiquei em choque. De repente, o mundo mudou para mim. O meu entendimento de mundo mudou. Eu nunca mais acordei querendo ser auto-destrutiva, egoísta ou sentindo pena de mim mesma de novo. Eu percebi que era mais importante acordar todos os dias me sentindo grata pela minha família e pelas oportunidades.”

Como Embaixadora da Boa Vontade da ONU, ela seguiu viagem e já visitiu inúmeras nações empobrecidas e devastadas pela guerra, incluindo uma viagem em 2002, ao campo de refugiados de Tham Hin, na Tailândia, uma viagem em 2003 à Tanzânia, uma em 2004 a Darfur, em 2005 ao Chad, em 2006 ao Haiti entre muitas outras jornadas pelo terceiro mundo. Ela visitou a Líbia no ano passado, e foi homenageada pela ONU por seu trabalho nos últimos dez anos.

Em 2009, Jolie esteve discutindo sobre o impacto que os refugiados tinham dado em sua própria perspectiva de vida. E ela contou a CNN sobre um menino de 15 anos que conheceu no Afeganistão. “As coisas que nós reclamamos em uma base diária. Ele tinha perdido tudo e estava tão completo de bondade e não parava de rir. Ele faleceu alguns mêses depois que estive lá, e eu sempre me perguntei, você sabe, esse é o tipo de jovem que você conhece e apenas pensa, Deus, em uma outra situação se esta pessoa tivesse tido uma chance, que adulto extraordinário ele teria sido. Quão extraordinário ele seria para o seu país, para sua família, se ele tivesse tido a chance de ser. Ao invés disso, ele estava passando por tantas coisas horríveis em sua vida. Ele me ensinou muito sobre força de espírito. Eu penso nele e eu não consigo reclamar de nada. Eu não posso fazer mais nada apenas ser grata por aquilo que tenho.”