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Angelina Jolie vai à guerra – por Clint Eastwood

24 de novembro de 2011

A atriz e diretora, Angelina Jolie, foi recentemente entrevistada pelo famoso ator e diretor, Clint Eastwood para a próxima edição do mês de Dezembro da revista Interview Magazine. No entanto, somente uma imagem (com exceção da capa da revista) e alguns trechos da entrevista foram disponibilizados até agora. Leia um trecho da entrevista abaixo:

EASTWOOD: Eu assisti o filme outro dia, e realmente gostei. Eu acho que o que você fez foi ótimo. Eu não acho que as pessoas irão achar que é uma primeira direção.
JOLIE: Oh, muito obrigada.
EASTWOOD: Você deve ter tido boas influências ao longo do caminho.
JOLIE: Sim, você é uma delas [Risos]. Quando eu estava no set com você, eu pensei, Deus, Clint faz isso parecer muito, muito fácil. E realmente não é tão fácil. Mas você parecia estar cercado por grandes pessoas e deixava com que elas o incentivasse. Eu tinha uma ótima equipe e deixei com eles fizessem sua parte, e eles foram incríveis, então eu tive sorte.
EASTWOOD: Existem algumas cenas de pesada violência neste filme, e as pessoas não costumam as associar com o fato de uma mulher estar começando… é seu primeiro filme. Mas não sei, você fez isso bem, assim como eu faço. Eu também fiquei surpreso como a arte de direção foi boa. Adicionou a sensação de autenticidade a coisa toda.
JOLIE: Oh, Clint, obrigada. Ela é de Jon Hutman [designer de produção] e Dean [Semler, diretor de fotografia]. Nós tivemos a sorte de que todos os atores eram da região e viveram a guerra, então eles puderam nos chamar a atenção caso algo não estivesse certo.
EASTWOOD: Quando você decidiu que você gostaria de dirigir o filme? Quando eu li o script pela primeira vez, eu pensei que sua intenção seria atuar nele interpretando a moçinha. Mas eu acabei não discutindo isso com você, e eu não sei exatamente da onde veio essa sua vontade.
JOLIE: Eu acho que eu sempre soube que a questão de atuar pertencia a eles, e eu não conseguiria fazer isso. Eu tive o louco pensamento de dirigi-lo, mas eu meio que não conseguia aceitar. Eu nunca acreditei que eu seria a pessoa certa, tecnicamente, mas eu não conseguia, emocionalmente, entregá-lo a alguém, e acabei dizendo: Certo, vamos envia-lo para algumas pessoas da área, e se eles acharem terrível, nós rasgamos. Mas eles estavam dispostos a trabalhar neste filme comigo…”

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