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>Jolie:"Não vou desistir, mas acho que farei menos filmes nos próximos anos"

3 de julho de 2010

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Fonte: UOL
Em “Salt” , Angelina Jolie é uma mulher fria, treinada para atirar, jogar bombas e pular sobre caminhões em movimento. Mas, em Cancún, o lado calmo e a voz doce da atriz deram o tom da entrevista à imprensa internacional nesta quarta-feira (30). Inclusive para explicar uma possível aposentadoria na carreira, divulgada recentemente em uma revista norte-americana. “Bom, não estou mais nos meus 20 anos, há outras coisas que quero fazer da vida”, introduz. “Mas eu adoro isto [interpretar], então, não vou desistir, só acho que farei menos nos próximos anos”.
A decisão tem a ver com a dedicação declarada aos filhos – que, no momento da entrevista, brincavam do lado de fora do hotel, na piscina – e o marido Brad Pitt, a quem não poupa elogios. “Ele é um ótimo pai, é muito inteligente e fisicamente um homem, com tudo o que isto significa”, diz, sorrindo.
No cinema:
Por um bom tempo, entretanto, a atriz tem projetos para aparecer nas telas. O mais imediato é “Salt” , previsto para estrear em 30 de julho no Brasil, que traz Angelina em boa forma, num papel inicialmente oferecido a Tom Cruise. A recusa do astro levou o diretor Phillip Noyce a adaptar as cenas para uma mulher. “Qual a graça de ver uma das mulheres mais bonitas do mundo bater em um bando de caras? Imensa!”, disse Noyce, falando sobre o lado positivo da mudança, ao lado da atriz. O filme acompanha a saga de Evelyn Salt, uma funcionária da CIA que, de repente, vê sua vida mudar ao ser acusada por um russo de ser uma espiã. Enquanto paira o suspense da identidade e das reais motivações de Evelyn, a personagem enche a tela com habilidades físicas excepcionais para provar sua inocência.
Nos planos de Angelina está, ainda, a cinebiografia de Cleópatra, versão baseada na obra da escritora norte-americana Stacy Schiff. Por ora, diz estar no processo de pesquisa, mas fará uma rainha do Egito diferente da do épico de 1963 estrelado por Elizabeth Taylor. “Eu jamais poderia ser tão amável quanto Elizabeth”, elogia. A produção, prevista para 2011, deverá realçar mais o poder de liderança do que o de sedução da protagonista. “Quando li mais sobre ela encontrei uma mulher forte, com liderança, que falava várias línguas, que era intelectual e bonita”, diz. “Queremos mostrá-la como uma líder na História, não como uma sex symbol”.