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Angelina no Festival Internacional de Cinema do Camboja

6 de dezembro de 2015

Neste sábado, dia 05 de Dezembro, a cineasta Angelina Jolie Pitt e seu marido, o ator Brad Pitt, estiveram presentes no Festival Internacional de Cinema do Camboja (Cambodia International Film Festival), que aconteceu na cidade de Phnom Penh, no Camboja. A atriz e diretora de 40 anos de idade, está no comitê honorário do evento e recebeu o apoio do marido, que permaneceu sentado na ultima fila do teatro enquanto ouvia a esposa responder uma sessão de perguntas e respostas.

Durante o evento, Angelina declarou sentir que sua vida “se alinhou” e que está “onde deveria”, ao poder unir sua família com o trabalho humanitário e artístico.

A cineasta fez essas declarações durante uma palestra voltada a jovens cineastas. Antes disso, ela estava na cidade de Siem Reap, que fica localizada ao noroeste do país, onde dirige, desde novembro, o filme “First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers” (“Primeiro Eles Mataram Meu Pai: As Lembranças de uma Filha do Camboja”, em tradução livre), sobre o horror vivido pela ativista cambojana Loung Ung durante o regime do Khmer Vermelho. As gravações serão finalizadas em fevereiro de 2016, e o filme será distribuído pela Netflix.

“Meu trabalho humanitário se uniu à minha arte e me permitiu fazer esse filme junto com minha família, sobre um assunto que acredito ser muito importante. Para mim, este é um momento no qual, finalmente, minha vida se alinhou e sinto que estou onde deveria estar”, afirmou Angelina.

Filho e relações com o Camboja
A atriz tem uma relação especial com o Camboja, onde adotou seu primeiro filho, Maddox, em 2002. No país, ela estabeleceu uma fundação que visa ajudar as famílias locais a superar os problemas associados à pobreza na região e a preservar o habitat natural da notável vida selvagem do país para as gerações futuras.

Em seu novo filme, mais de mil pessoas – a maioria, moradores locais – atuam como figurantes, técnicos e em outros trabalhos relacionados à produção, que tem locações como os templos históricos de Angkor Wat e Bayon.

Durante a palestra, a atriz respondeu perguntas e dividiu experiências ao lado do diretor cambojano indicado ao Oscar e coprodutor de seu filme, Rithy Panh, além de duas jovens promessas do cinema local.

“Neste momento, temos que construir algo, pôr uma semente na terra e esperar que um dia a árvore cresça, mas não temos escolha, viemos de uma história terrível”, afirmou Panh ao ter sido questionado sobre sua motivação atual como cineasta.

O Camboja perdeu a maioria de seus artistas, assim como qualquer um que não se ajustasse à utopia agrária do regime do Khmer Vermelho, que causou a morte de um quarto da população entre 1975 e 1979 devido a uma crise de fome, campos de trabalho e execuções.

No Festival Internacional de Cinema do Camboja, serão exibidos mais de 130 filmes de 34 países até dez de dezembro, e neste ano o foco são os cinemas japonês, malaio e francês.

“À Beira Mar”
Saindo da temática de guerra que serviu de fonte aos seus dois primeiros longas, Angelina continua em um território tão minado quanto: em “À Beira-Mar” (2015), que acaba de estrear no Brasil, o campo de batalha é do amor, mais especificamente de um casamento em crise – entre os personagens interpretados por ela e pelo próprio marido, Brad Pitt.

Após sua estreia no modesto romance dramático sobre a guerra da Bósnia em “Na Terra de Amor e Ódio” (2011) e sua experiência em uma superprodução de tom épico, “Invencível” (2014), biografia do atleta olímpico Louis Zamperini, a atriz e diretora muda totalmente o curso, apostando em um cinema mais autoral, com forte influência dos filmes europeus dos anos 1960 e 1970.

Grande parte do texto foi retirada do site UOL.


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